Folha de Londrina

MON apresenta a mostra ‘Carne Viva’

- Reportagem local

A exposição “Carne Viva – Ambiguidad­e da Forma”, realizada pelo Museu Oscar Niemeyer (MON), reúne o trabalho de sete artistas: Washington Silvera, Hugo Mendes, Eliane Prolik, Cleverson Salvaro, Cleverson Oliveira, Cíntia Ribas e Carina Weidle.

Com curadoria de Bruno Marcelino e Jhon Voese, a mostra conta com 55 obras, além de textos poéticos de Arthur do Carmo, e poderá ser vista a partir do dia 16 de dezembro, na Sala 7 do MON.

“Temos aqui um feliz encontro de gerações de artistas paranaense­s que têm forte ligação com o MON”, diz a diretora-presidente do Museu Oscar Niemeyer, Juliana Vosnika. “Cada um a seu modo, estes artistas transforma­m a matéria e produzem uma realidade diferente do que vemos no cotidiano. Usando os mais diversos materiais – desde os mais brutos como o concreto até os mais refinados como a laca polida, ou da cerâmica vitrificad­a até a imbuia esculpida –, fazem com que a forma, em seu sentido mais amplo, seja seu discurso”, comenta.

Segundo os curadores, a exposição oferece a oportunida­de de revisitar a expressão “natureza da arte” e retomar sua pertinênci­a. “Em vez de classifica­r os trabalhos mediante suas propriedad­es formais, ela descreve sensibiliz­ações e reflexões possíveis, mas que escapam às determinaç­ões corriqueir­as”, dizem. “Talvez seja esse o efeito da forma ambígua, cujo ânimo também percorre as palavras de Arthur do Carmo.”

Quatro gerações de artistas estão reunidas na mostra. A proposta é aproximar o público e demonstrar na prática a potência estética e política de cada discurso, que pode ser sutil ou mais explícita, mas está presente em cada obra.

* Com assessoria de imprensa

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