Folha de Londrina

Paraná tem oito municípios entre as 100 maiores economias do país

Londrina aparece na 50ª posição no cenário nacional e em 4º no Estado. Três primeiros lugares no Paraná são da Região Metropolit­ana de Curitiba

- Reportagem Local

Oito municípios paranaense­s integram a lista das 100 maiores economias do País, segundo dados divulgados nesta sexta-feira (15) pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatístic­a (IBGE), referentes ao ano de 2021. É o maior número de cidades entre os estados da região Sul: Santa Catarina tem quatro divisões administra­tivas na listagem das 100 maiores economias municipais e o Rio Grande do Sul, três municípios.

Curitiba ocupou a 6ª posição no ranking nacional, com um Produto Interno Bruto (PIB) de R$ 98 bilhões, o que significa 1,1% de todo o PIB nacional. A cidade fica atrás apenas de São Paulo, Rio de Janeiro, Brasília, Belo Horizonte e Manaus, todos com população superior à capital paranaense.

Também aparecem no ranking São José dos Pinhais (45ª colocação), Araucária (46ª), Londrina (50ª), Maringá (54ª), Ponta Grossa (69ª), Foz do Iguaçu (70ª) e Cascavel (91ª). “Mais um resultado que demonstra o bom momento pelo qual passa o Paraná. Ter esse volume de cidades com os maiores PIBs nacionais demonstra como nossa economia é dinâmica, pulverizad­a entre as diferentes regiões do Estado”, afirmou Ratinho Junior. “Temos um povo trabalhado­r, um agronegóci­o forte, um grande parque industrial, setores do comércio e serviço fortes e Governo do Estado que trabalha junto com o setor produtivo para que o Paraná avence cada vez mais”.

Setorialme­nte, os municípios do Paraná também se destacam, tendo em vista que Cascavel, Toledo, Tibagi, Castro e Guarapuava compõem a relação das 100 maiores economias agropecuár­ias, posicionan­do-se na 41ª, 86ª, 96ª, 97ª e 99ª colocações, respectiva­mente.

Já na atividade industrial, os destaques paranaense­s ficam por conta de Curitiba (11ª maior economia manufature­ira do Brasil), Araucária (18ª), Foz do Iguaçu (25ª), São José dos Pinhais (44ª), Ponta Grossa (56ª) e Londrina (97ª).

Por fim, no setor de sem considerar a serviços, administra­ção pública, notabiliza­m-se Curitiba, ocupando a 7ª posição entre as economias municipais, Londrina (44ª), Maringá (45ª), São José dos Pinhais (54ª), Cascavel (69ª), Ponta Grossa (75ª), Paranaguá (87ª) e Araucária (97ª).

Segundo o diretor-presidente do Instituto Paranaense de Desenvolvi­mento Econômico e Social (Ipardes), Jorge Callado, entidade que participa da rede coordenada pelo IBGE para o cálculo do PIB municipal, os resultados reafirmam a pujança econômica do Estado.

“Apesar de o ano de 2021 ter sido marcado pela estiagem, o que afetou o PIB agropecuár­io e outras atividades econômicas relacionad­as ao setor, os municípios da Região Metropolit­ana

de Curitiba e do Interior do Estado se destacaram no ranking nacional”, afirmou. “Isso demonstra a dedicação dos trabalhado­res e do setor produtivo paranaense­s, além do trabalho do governo estadual para movimentar a economia em todo o Paraná”.

PIB DOE STADO

Também de acordo com o IBGE, o PIB do Paraná totalizou R$ 550 bilhões em 2021, um cresciment­o em termos reais de 3,5% em relação ao ano de 2020, como mostram os dados do Sistema de Contas Regionais (SCR). Com esse resultado, o Paraná respondeu por uma fatia de 6,1% de todo o PIB brasileiro. O PIB nacional fechou 2021 em R$ 9 trilhões.

O levantamen­to mais atualizado do Ipardes mostra, ainda, que a economia paranaense cresceu, em termos reais, 8,66% no primeiro semestre de 2023 na comparação com os primeiros seis meses do ano passado, enquanto o PIB nacional avançou 3,7% no mesmo período.

A taxa de cresciment­o do PIB estadual nos primeiros seis meses de 2023 refletiu principalm­ente a ampliação do setor primário (agricultur­a), impulsiona­do pela safra recorde de verão, em especial de soja. Segundo o Ipardes, a agropecuár­ia registrou elevação real de 37,28% entre janeiro a junho deste ano, levando a um acumulado de 28,44% nos últimos 12 meses.(Com Agência Estadual de Notícias)

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Anderson Coelho/iStock Londrina tem bom desempenho no setor de serviços, mas a performanc­e na atividade industrial impede uma posição melhor no ranking
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