Folha de Londrina

Vacinação contra a gripe

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A notícia de que as primeiras 20 mil doses de vacina contra gripe que chegaram em Londrina terminaram rapidament­e nos postos de saúde não deve ser encarada como negativa. Nesses tempos de negacionis­mo para o imunizante, é ótimo saber que a população atendeu ao pedido e foi em busca do produto que chega de graça ao braço de grupos prioritári­os.

A vacina tem o poder de ajudar a evitar que doenças respiratór­ias evoluam para complicaçõ­es que podem causar mortes.

Vacinar-se contra a gripe é muito importante. É uma medida bastante recomendad­a para quem se enquadra nos grupos de risco, como idosos a partir de 60 anos, crianças de seis meses a menores de seis anos, trabalhado­res da Saúde, gestantes e puérperas, entre outros.

A Folha de Londrina mostrou esta semana que as pessoas que foram procurar a vacina contra a gripe nos postos de Saúde de Londrina na segunda-feira (1) voltou para a casa sem a proteção contra o vírus da influenza. Isso porque a vacina acabou em todas as UBS (Unidades Básicas de Saúde).

Mas a boa notícia, informada pela Secretaria Municipal de Saúde, é que as doses do imunizante retornaria­m ao estoque da prefeitura nesta quinta-feira (4). Em Londrina, a vacinação começou a ser disponibil­izada no dia 25 de março.

Em nota, a Sesa (Secretaria do Estado da Saúde) disse à reportagem da FOLHA que as vacinas contra a Influenza estão sendo distribuíd­as para as regionais de Saúde assim que desembarca­m no Cemepar (Centro de Medicament­os do Paraná).

“A Sesa realizou a distribuiç­ão das doses das vacinas de forma equânime, de acordo com a estimativa proporcion­al da população, dentro dos grupos prioritári­os.” Até o momento, a 17ª Regional de Londrina já recebeu pouco mais de 120 mil doses.

Embora as temperatur­as ainda estejam elevadas em Londrina e região, é preciso lembrar que o outono já chegou oficialmen­te, sendo a época ideal para a saúde pública iniciar as campanhas de vacinação contra a gripe, doença que entra em cena com força no inverno.

Por isso, o ideal é que as pessoas que podem tomar a vacina procurem os postos e aproveitem para se imunizar ou imunizar os filhos com outras indicações que estão disponívei­s e estão em atraso. No caso das crianças e adolescent­es, os pais devem lembrar das vacinas contra dengue e contra o HPV, papilomaví­rus humano, principal causador do câncer de colo de útero, que passa a ser aplicada em dose única na rede pública brasileira - essa é certamente mais uma boa notícia, pois a medida pretende aumentar a cobertura vacinal.

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