Emprego na indústria cai em janeiro em 17 de 18 segmentos
Na comparação com o mesmo mês de 2014, queda foi de 4,1%; em 12 meses, foi de 3,4%
Após um ano praticamente todo no vermelho, o emprego na indústria inicia 2015 sem sinais de melhora.
O volume de pessoas empregadas no setor caiu 4,1% em relação ao verificado um ano antes, em janeiro de 2014, segundo informou nesta segunda- feira ( 20) o IBGE.
No acumulado em 12 meses até janeiro, a queda foi de 3,4%.
A variação entre janeiro deste ano e dezembro do ano passado ficou negativa em 0,1%. A queda ocorre depois da alta de 0,3% em dezembro, que interrompeu uma sequência de oito meses de recuos. SEGMENTOS Somente 3 dos 18 segmentos avaliados pelo IBGE tiveram alta no número de pessoas ocupadas na passagem de dezembro para janeiro.
Embora haja uma crise na Petrobras e o preço do barril do petróleo esteja em trajetória de queda, a indústria extrativa — que, além do petróleo, inclui mineração— foi a que mais segurou o emprego: alta de 6,7% nos postos de trabalho.
Houve quedas expressivas, contudo, na maior parte dos segmentos, com destaque para fumo (- 23,4%), máquinas e equipamentos (- 12,3%), produtos de metal (- 10,8%) e meios de transporte (- 9,3%).
O segmento de máquinas e equipamentos, importante para o setor porque reflete o nível de investimento das empresas em suas produções, teve queda de 1,9% dos postos de trabalho.
Na comparação anual — entre janeiro de 2015 e igual período do ano passado— o emprego na indústria teve queda em 17 dos 18 segmentos pesquisados. A maior queda foi em máquinas e aparelhos eletroeletrônicos e de comunicações (- 11,3%). Produtos químicos foi o único que teve alta, de 0,5%.