SER OU NÃO SER
A viagem de Dilma Rousseff a SP para o aniversário de Lula foi precedida de delicada negociação. Logo pela manhã, a presidente recebeu um recado: a família do ex-presidente estava muito chateada com ela, ainda mais que o próprio petista. Traduzindo: seria melhor Dilma não ir à festa.
TELEFONE
Disposta desde cedo a visitar Lula, Dilma recuou. Até que o ministro Jaques Wagner, da Casa Civil, entrou em cena para fazer o meio de campo. A viagem só foi confirmada no fim da tarde de ontem.
SEM DISFARCE
O temor maior era em relação à ex-primeira-dama dona Marisa, conhecida pelo temperamento forte e por não disfarçar o mal-estar quando acha necessário.
EM TEU NOME
E entre amigos mais próximos de Lula ainda persiste o temor em relação ao pecuarista José Carlos Bumlai. Consideram que ele “fala demais” e pode ter usado o nome do petista sem o conhecimento do ex-presidente em mais de uma situação que pode gerar constrangimento.
PODER DE FOGO
O movimento que pede o porte de arma para advogados, a exemplo do que ocorre com magistrados e agentes do Ministério Público, afirma já ter quase 30.000 assinaturas, das 300 mil pretendidas. “Com essa marca, vamos lançar um desafio para que cada um que aderiu consiga o apoio de dez colegas”, diz o líder da campanha, o advogado Edson Stadler, do Paraná.
PODER DE FOGO 2
A OAB afirma, em nota, que é favorável ao desarmamento da população. “Violência gera violência. Contudo, somos favoráveis ao tratamento igualitário entre advogados, juízes e membros do Ministério Público”, diz o presidente da entidade, Marcus Vinicius Coêlho.