Uma moleca apaixonada por fazer revistas
A alegria e o jeito moleca eram marcas registradas de Maria Flora Rio Pardo. Passava trote para os próprios filhos com voz de personagens, dizia ter uma lombriga responsável por sua fome e não perdia um episódio de suas séries de TV preferidas.
Nascida e criada na zona norte da capital paulista, Flora descobriu cedo sua vocação para as artes plásticas. Assim, seu emprego de secretária logo deu lugar a trabalhos de diagramação, produção gráfica, até assumir toda parte de criação. Conhecia e gostava da arte de fazer revistas e, mais recentemente, de produzir livros. Não tinha problema em passar madrugadas em claro e amava o que aprendia no processo. Recentemente, descobriu que adorava futebol e acabou impressionada com a história do jogador Heleno de Freitas.
Toda essa jornada era acompanhada pelo marido, Geraldo, com quem estava casada havia 17 anos.
Os dois se conheceram ainda na adolescência, mas Flora se mostrava séria e não dava bola para ele. Foi preciso amigos em comum para aproximá-los, e o namoro começou só em 1985, na inauguração do bar do Dunha, perto de onde moravam. O casamento veio 13 anos depois.
Em casa, Flora mantinha a mesma calma e descontração que tinha no trabalho. “Até as broncas eram dadas com carinho”, lembra Geraldo.
O pouco momento livre que tinha era dedicado aos filhos. Seu lazer era ouvir música e brincar com sua gata e sua cachorrinha.
Morreu dia 10, aos 49, após um infarto fulminante. Deixa o marido, a mãe, dois filhos, irmão, cunhada e sobrinho. coluna.obituario@grupofolha.com.br
site: www.prefeitura.sp.gov.br/ servicofunerario
Serão solicitados os seguintes documentos do falecido: Cédula de identidade (RG); Certidão de Nascimento (em caso de menores); Certidão de Casamento.
AVISO GRATUITO NA SEÇÃO E-mail: necrologia@uol.com.br
Até as 15h, ou até as 19h de sexta para publicações aos domingos. Enviar número de telefone para checagem das informações.