Folha de S.Paulo

1996, já seria tremendo.”

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Caldeirão olímpico

O Centro Aquático do Rio terá uma constituiç­ão diferente. Em vez de duas piscinas —uma para os saltos ornamentai­s— haverá apenas a da disputa da natação.

“Os atletas terão muito contato com a torcida, será um calor humano tremendo. Vai virar um caldeirão, a torcida estará do lado do nadador. Por ser no Brasil há uma pressão extra, mas acho que a maioria dos atletas vai usar isso a favor. Em alguns casos, espero que sejam poucos, também vai acontecer de travar.” Astros dos EUA

Borges citou alguns dos astros da natação que espera ver nas piscinas do Rio, entre eles Michael Phelps, Missy Franklin e Katie Ledecky, que disputarão a seletiva americana no fim de junho. “Se disputar seis provas, Phelps vai ter a chance de chegar a 28 medalhas olímpicas, algo impensável. A Ledecky e a Missy vinham na mesma balada, mas a Missy ficou meio morna. A Ledecky está dando um show. Mas me identifico com a Missy, uma menina alta [1,85 m], calça 46. Quero vê-la mais aguerrida, torço por ela.” Depois de 2016 “O investimen­to sempre tem uma curva, principalm­ente no ciclo entre uma Olimpíada e a Copa. Para o Rio, mesmo com a crise, o investimen­to foi maior. É natural que depois caia. Não consigo precisar se vai ser acentuada ou não, mas acho que vai acontecer uma diminuição. Seria prudente a gente repensar o modelo, decidir em quais momentos vai investir, para que tenha continuida­de. Prudência tem que ser a palavra do pós-Jogos.” Política esportiva Hoje empresário, Borges cogita comandar a Confederaç­ão Brasileira de Desportos Aquáticos a médio prazo. “Seria interessan­te no futuro, não agora. Em dez anos talvez seja algo que me encante. Gosto de participar da política esportiva, mais como intruso do que ter a responsabi­lidade de fazer acontecer. Quando posso interferir ou sinto desejo de estar próximo, eu participo.”

[Cielo] É super

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