Citados negam acusações de Delcídio, chamadas de ‘ilações’
DE BRASÍLIA
Aécio Neves (PSDB-MG) disse ter “convicção de que as investigações deixarão clara a falsidade das citações feitas”. Para ele, é “natural e necessário” que as investigações sejam feitas, “pois irão demonstrar a correção da sua conduta”.
Quando a delação de Delcídio do Amaral veio a público, a assessoria de Dilma Rousseff negou que ela tenha tentado interferir na Lava Jato. A defesa do ex-presidente Lula afirmou que a nomeação de Lula já vinha sendo discutida desde 2015 e que a posse não teve objetivo de alterar seu foro.
Marcelo Navarro já afirmou que não se comprometeu a tomar decisões para libertar empreiteiros. Aloizio Mercadante admitiu ter oferecido ajuda a Delcídio, mas disse que não teve a intenção de impedir sua delação.
Edinho Silva disse que as afirmações de Delcídio são “mentiras escandalosas” e que sempre agiu de maneira “ética.
O presidente da Câmara, Eduardo Cunha (PMDB-RJ), disse que “o PGR continua despudoradamente seletivo com relação ao Presidente da Câmara”. O ministro do TCU Vital do Rêgo reiterou “o repúdio às ilações associadas a seu nome, desprovidas de qualquer verossimilhança”.
Já o deputado Marco Maia (PT-RS) afirmou que a investigação irá mostrar que ele é vítima de uma “mentira deslavada”. Maia disse que, na CPMI, pediu o indiciamento de empresários e não recebeu doação de investigados.
O presidente do Senado, Renan Calheiros (PMDB-AL) informou que as declarações de Delcídio “não passam de delírio”. Romero Jucá (PMDB-RR) disse que não nomeou ninguém para cargos na Eletronorte e que não autorizou ninguém a falar em seu nome.
O senador Valdir Raupp (PMDB-RO) considerou “inverídica” a delação de Delcídio e diz que não fez indicações ao setor elétrico. Jader Barbalho (PMDB-PA) disse que “desafia” a provarem que ele recebeu propina.