Condomínios inaugurados por Dilma há um mês têm problemas
Moradores de prédios no Rio reclamam de infiltração e iluminação
Desde fevereiro, a gestão Pimentel tem parcelado em até três vezes os salários do funcionalismo. A medida tem gerado insatisfação dos servidores, inclusive de policiais, que protestaram contra o governo na semana passada, em evento no feriado de Tiradentes em Ouro Preto.
Para este ano, há previsão de um rombo de R$ 8,9 bilhões no orçamento.
Além da crise financeira, o petista e a mulher, Carolina de Oliveira Pimentel, são investigados na Operação Acrônimo da PF. Na semana passada, ele a nomeou como secretária de Trabalho e Desenvolvimento Social.
A medida, na prática, garante foro privilegiado a ela. Agora, além do STJ (Superior Tribunal de Justiça) e do TRF (Tribunal Regional Federal), o Tribunal de Justiça mineiro pode julgar possíveis processos contra a primeira-dama.
FOLHA,
Inaugurados há menos de um mês pela presidente Dilma Rousseff, os condomínios residenciais Santorini e Mikonos, vizinhos em Santa Cruz, zona oeste do Rio, já apresentam diversos problemas em sua estrutura.
Funcionários contratados pela construtora Novolar S/A, responsável pela obra, correm de prédio em prédio atendendo aos moradores, que reclamamdeinfiltrações,pisosquebrados, corredores sem iluminação e outros problemas não esperados em um empreendi- mento recém-entregue.
Os dois condomínios, cada um com 25 prédios, fazem parte do programa Minha Casa, Minha Vida e foram inaugurados em 8 de abril. Ao todo, são mil apartamentos, que foram sorteados para famílias com renda de até R$1.600.
A reportagem da Folha visitou o local no sábado (30) e encontrou moradores reunidos para tentar resolver um contratempo no apartamento de Vilma dos Santos, 77.
Um problema em uma caixa d’água do prédio da aposentada fez com que o primeiro andar, onde fica seu apartamento, alagasse. “Tive de pegar meu cobertor novinho para secar tudo aqui”, disse.
Procurada pela Folha, a Caixa Econômica Federal disse ter acionado a construtora “para realizar os reparos necessários em 30 dias”.
A Novolar afirmou ter se comprometido a resolver os problemas que são de sua responsabilidade, mas que vários dos danos foram causados por ressecamentos de juntas por falta de utilização. “A obra está pronta há mais de seis meses, mas a prefeitura e Caixa não liberaram o empreendimento para entrega devido a formação de demanda para ocupação”, disse.