Tite faz ‘terapia’ com o time para evitar trauma de 2015
LIBERTADORES Corinthians precisa vencer o Nacional (URU) em Itaquera
Com o objetivo de evitar que o trauma do ano passado se repita nesta temporada, o treinador Tite fez uma reunião com o grupo corintiano para fazer o que os atletas chamam de “terapia”.
O Corinthians enfrenta nesta quarta-feira (4) o Nacional do Uruguai, em Itaquera, no jogo de volta da Libertadores, pelas oitavas de final. No primeiro confronto, na semana passada, o placar ficou no empate em 0 a 0.
Além de conversar sobre o adversário, mostrando vídeos e tentando arrumar tecnicamente erros cometidos na primeira partida, o técnico abriu para que jogadores também falassem o que pensavam.
A “sessão”, que conta com a presença da diretoria, comissão técnica e convocados para o duelo, é usada por Tite em momentos-chaves, quando sente que o elenco precisa falar e voltar a se equi- librar, não só dentro de campo, mas também fora dele.
O bate-papo durou quase três horas. O resultado, na opinião de pessoas que estiveram na reunião, foi bom.
Como o primeiro jogo, que aconteceu no Uruguai, acabou em 0 a 0, o resultado foi até comemorado pela equipe brasileira, traumatizada com a fase de oitavas de final do ano passado, quando perdeu para o Guaraní no Paraguai e não conseguiu reverter a vantagem em São Paulo —nervoso, voltou a ser derrotado.
Qualquer empate com gols nesta quarta leva o Nacional para as quartas de final. Outro 0 a 0 leva a partida para os pênaltis. Só a vitória interessa ao time alvinegro. CORINTHIANS
Cássio, Fagner, Felipe, Yago e Uendel; Bruno Henrique; Giovanni Augusto, Elias, Rodriguinho e Lucca; André.
Tite
T.: NACIONAL (URU)
E. Conde; J. Fucile, M. Victorino, D. Polenta e L. Espino; G. Porras, S. Romero, L. Barciax e S. Fernández; K. Ramírez e N. López.
Gustavo Munúa
T.: Estádio: Árbitro: TV:
Paulo/ 21h45/ e SporTV Arena Corinthians, em São Néstor Pitana/ Globo (para SP), Fox Sports
Horário:
A goleada por 4 a 0 sobre o Toluca (MEX) no Morumbi na quinta (28) não serviu apenas para encaminhar a classificação do São Paulo às quartas de final da Libertadores.
O resultado também trouxe uma tranquilidade que permitirá ao técnico Edgardo Bauza utilizar o jogo para consolidar uma formação alternativa para o restante do ano.
Na partida desta quarta (4), nos 2.680 m da cidade de Toluca, o treinador deve deixar Ganso no banco e colocar em campo a mesma formação que usou contra o The Strongest, na Bolívia, pela última rodada da fase de grupos.
Uma das maiores dificuldades de Bauza ao longo da temporada foi armar uma equipe que dependesse menos do meia. Sem uma opção para substituí-lo quando preciso, a saída implicava uma mudança na formação tática.
No jogo contra os bolivianos, a escolha de deixar seu jogador mais criativo no banco funcionou —o time conse- guiu o empate em 1 a 1 que dava vaga na próxima fase. O treinador montou a equipe com três volantes: Hudson jogou centralizado à frente da zaga, e, ao seu lado, Wesley e Thiago Mendes tiveram liberdade para atacar.
Com Kelvin e Michel Bastos abertos, a equipe funcionou, por vezes, em um 4-1-41. Os dois devem começar jogando, assim como Calleri, que foi o atacante naquela ocasião e retorna ao time após cumprir suspensão diante do Toluca.
Denis, que também estava suspenso, volta ao gol. Na defesa, Maicon teve febre nesta terça (3) e virou dúvida. Se não jogar, Lucão formará dupla de zaga com Rodrigo Caio. TOLUCA
Talavera; Silva, Galindo, da Silva, Rojas; Gamboa, Esquivel, Lobos, Cueva; Rios y Triverio. José Cardozo
T.: SÃO PAULO
Denis; Bruno, Maicon (Lucão), Rodrigo Caio e Mena; Hudson, Thiago Mendes e Wesley; Kelvin e Michel Bastos; Calleri.
Edgardo Bauza
T.: Estádio:
Nemesio Diez / Wilson Lamoroux (COL)/ 19h15, Fox Sports
TV: Árbitro: