Folha de S.Paulo

‘Hamilton’ bate recorde de indicações ao prêmio Tony

Musical que narra história da política nos EUA com hip-hop concorre a 16 categorias

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Sucesso na Broadway, o musical hip-hop “Hamilton” confirmou seu favoritism­o ao receber 16 indicações ao Tony, prêmio de teatro mais importante dos EUA. O número é o maior da história do evento —o recorde anterior era de “Os Produtores” (2001) e “Billy Elliot” (2009), com 15 indicações cada um.

“Hamilton” disputa nas principais categorias de atuação, roteiro, direção e design. A montagem deve conquistar o principal prêmio da noite, o de melhor musical.

Concorre com “School of Rock”, baseado no filme de 2003, “Bright Star”, sobre um aspirante a escritor e seu mentor, “Shuffle Along”, que retrata a corrupção em uma eleição municipal, e “Waitress”, sobre uma garçonete em um casamento infeliz que engravida acidentalm­ente.

Os vencedores serão anunciados em 12 de junho.

Com sessões esgotadas, “Hamilton” é o espetáculo mais bem-sucedido de Nova York em anos: já venceu a categoria teatral do Pulitzer e levou um Grammy, entre outras condecoraç­ões.

Escrito por Lin-Manuel Miranda e dirigido por Thomas Kail, é baseado na vida de Alexander Hamilton (17551804), primeiro secretário do Tesouro dos EUA, que influencio­u as bases do capitalism­o no país. Batalhas de MCs (torneios de rimas) discutem economia e a Constituiç­ão. O elenco é quase todo formado por negros e latinos.

O espetáculo está há 14 meses em cartaz —nove deles na Broadway— e lucra cerca de US$ 500 mil (R$ 1,8 milhão) por semana. Os ingressos estão esgotados, sem previsão de novos lotes. Para conseguir lugar, é preciso pagar a cambistas ao menos US$ 600 (R$ 2.150) por um dos piores assentos dos 1.319 disponívei­s no Richard Rodgers Theatre.

O glamour e o luxo de Chanel chegaram nesta terça (3) a Havana, no primeiro desfile organizado pela casa de moda parisiense na América Latina. O estilista alemão Karl Lagerfeld apresentou sua coleção “Crucero” 2016-2017 no Paseo del Prado, um bulevar a céu aberto a 300 metros do mar.

“A riqueza cultural e a abertura de Cuba ao mundo tornaram o país uma fonte de inspiração para a Chanel”, anunciou a empresa. A mostra é inspirada nas cores do Caribe e nas referência­s “estéticas de Cuba”.

Há expectativ­a e curiosidad­e, mas não surpresa em um ano de acontecime­ntos sem precedente­s em Cuba: a visita do presidente Barack Obama, o show dos Rolling Stones e a filmagem da saga de Hollywood “Velozes e Furiosos”.

A isso, soma-se o desfile incessante de estrelas da música e do cinema e autoridade­s

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