Petroleiros ameaçam parar nesta quinta
Sindicato que representa funcionários da área administrativa rejeita proposta de reajuste salarial da companhia
Federação que reúne a maioria dos sindicatos da categoria ainda terá mais uma rodada de negociação com estatal
O Sindicato dos Petroleiros do Rio de Janeiro (SindipetroRJ) anunciou que iniciará nesta quinta (29) greve por tempo indeterminado, contra a proposta da empresa para o reajuste salarial deste ano.
O Sindipetro-RJ, que representa principalmente funcionários das áreas administrativas do Rio, se antecipou ao resto da categoria, que ainda avalia a proposta de greve.
De acordo com o nota do sindicato, a proposta da estatal é “extremamente rebaixada” e tem como objetivo tornar mais atraentes ativos que a empresa quer vender.
No dia 16, a Petrobras ofereceu reajuste de 4,97% no piso regional de seus empregados —incluindo salário e adicionais— para quem ganha até R$ 9.000. Para os outros, o aumento seria de R$ 447,30.
Além disso, a empresa propôs reduzir à metade o valor das horas extras e dar a seus funcionários administrativos como opção a redução da jornada com corte do salário.
A Federação Nacional dos Petroleiros (FNP), à qual o Sindipetro-RJ está filiado, pede 19% de reajuste salarial.
Trabalhadores ligados à Federação Única dos Petroleiros (FUP), que reúne a maior parte dos sindicatos que negociam com a Petrobras, também estão realizando assembleias sobre a greve. mudanças nas regras para exploração do pré-sal, para desobrigar a Petrobras de explorar todos os campos da área.
Segundo Parente, a mudança nas regras do pré-sal, atualmente em discussão no Congresso, seria um ganho para a empresa e também para o país. “Para a atração de investimentos e geração de riqueza, emprego e renda, é muito importante que o país possa ter outros players”, afirmou. DIMMI AMORA,