PAINEL DO LEITOR
A seção recebe mensagens pelo e-mail leitor@grupofolha.com.br, pelo fax (11) 3223-1644 e no endereço al. Barão de Limeira, 425, São Paulo, CEP 01202-900. A Folha se reserva o direito de publicar trechos. Massacre do Carandiru O absurdo da anulação do julgamento do massacre do Carandiru vem, por derradeiro, afrontar o Estado de Direito e a democracia, que têm por princípio normativo proteger, dentro da isonomia legal, todos os cidadãos. Jogaram uma pá de cal no princípio da dignidade humana, transparecendo, mais uma vez, a falência do Judiciário (“TJ anula condenação de PMs do Carandiru”, “Cotidiano”, 28/9).
JOSÉ ALEXANDRE COELHO SILVA
Bernardo Mello Franco está coberto de razão quanto à vergonhosa decisão do Tribunal de Justiça de São Paulo de anular o julgamento dos 74 PMs envolvidos no massacre do Carandiru (“A nova vergonha do Carandiru”, “Opinião”, 28/9). Só faltou o desembargador Ivan Sartori alegar que os 111 mortos naquele dia haviam cometido suicídio!
ANDRÉ P. ALUISI
Operação Lava Jato Além do fato de Alexandre de Moraes falar demais e falar o que não deve, parece-me fora de propósito que um ministro da Justiça se engaje em campanhas políticas (“Moraes terá que explicar declaração sobre PF a comissão”, “Poder”, 28/9). Ou não?
MÁRCIA MEIRELES
Novo ensino médio Concordo com Rosely Sayão. Sem a participação dos docentes e dos alunos, a reforma curricular será uma ilusão (“Falsa autonomia”, “Cotidiano”, 28/9).
FELIPE L. G. SILVA
Todas as reformas educacionais fracassaram, haja vista os resultados das avaliações realizadas nos últimos tempos. Sempre houve preocupações com carga horária, currículo e infraestrutura, mas se esquecem do principal: o professor, que continua mal formado, mal recrutado, desmotivado e, principalmente mal remunerado. Como tantas outras, a reforma agora pretendida é um fracasso anunciado.
CLÓVIS ROBERTO DOS SANTOS
Colunistas Brilhante o artigo “100 anos em ação”, de Ruy Castro (“Opinião”, 28/9). Só faltou citar o magistral Kirk Douglas em “Glória Feita de Sangue”, um libelo contra as manipulações bélicas.
ANTONIO JORGE VIEIRA PAGAN
Eleições municipais O Voto Consciente analisou de forma equivocada minha atuação parlamentar. Deram nota zero para minha participação em audiências públicas, sendo que participei de 76. Não levaram em consideração atividades importantes do meu trabalho no Legislativo. O ranking confunde o eleitor, uma vez que utilizaram critérios que não retratam, de forma justa, a atuação dos vereadores (“Folha realiza debate com candidatos a vereador em São Paulo”, folha.com/no1816570).
AURÉLIO NOMURA,