Terroristas.
Rússia, aliada do regime do ditador Bashar al-Assad.
O Kremlin afirmou nesta quarta-feira que sua aviação ainda não participa da nova leva de bombardeios em Aleppo. Outras posições de rebeldes no país, contudo, têm sido atacadas por jatos russos em uma grande ofensiva desde terça.
Moscou e Damasco organizam uma grande ofensiva militar para derrotar os rebeldes na Síria.
Aleppo é um bastião de grupos armados que lutam pela deposição de Assad. Há meses, forças leais a Damasco mantêm um cerco à parte leste da cidade, controlada pelos rebeldes —o regime sírio considera que todos eles, inclusive alguns grupos apoiados pelo Ocidente, sejam TRUMP ALIADO O ditador Assad disse na terça-feira (15), à emissora portuguesa RTP, que o presidente eleito dos Estados Unidos, Donald Trump, poderá ser um “aliado natural” caso sejam “genuínas” suas intenções de combater o terrorismo na Síria.
A eleição do republicano pode marcar um giro da política americana para a guerra na Síria. Durante o governo de Barack Obama, o Serviço Secreto americano apoiou e treinou facções rebeldes.
Por outro lado, Trump sinalizou na campanha eleitoral que não se importaria com a manutenção de Assad no poder na Síria, apesar do repúdio da comunidade internacional ao regime de Damasco por sua campanha de violência contra rebeldes armados e civis.
Segundo o bilionário novaiorquino, a deposição de Assad poderia levar ao poder alguém “pior” que o ditador.
Além disso, Trump estabeleceu como prioridade de sua política externa o combate ao terrorismo, o que poderia levar a uma escalada da participação militar dos EUA na Síria na luta contra a facção radical Estado Islâmico.
Contrária ao regime de Assad, a milícia terrorista controla grandes porções do território da Síria e do vizinho Iraque.
A guerra civil na Síria se arrasta por quase seis anos e já deixou pelo menos cerca de 400 mil mortos. MIGRAÇÃO Sellner e o estudante de ciência política Stefan Steiner, 26, se reúnem com a reportagem da Folha em um tradicional café de Viena.
Ali, eles conversam sobre o movimento criado em 2012 na Áustria, seguindo o exemplo de iniciativas francesas.
O Movimento Identitário tem hoje cerca de 300 membros fixos e mobiliza centenas durante manifestações. No ano passado, eles foram ao leste do país e fizeram um muro de 20 metros como protesto à entrada de migrantes.
Outra explicação para o crescimento desses grupos é que a extrema-direita deixou de ser associada ao nazismo.
A estratégia de suavizar o discurso funcionou também para Marine Le Pen, da extrema-direita francesa.
Sellner diz, por exemplo, que seu partido expulsa nazistas de suas fileiras, condena a violência e insiste que “todas as culturas têm o mesmo valor”. “Não somos contra o islã, e sim contra a islamização”, ele afirma.
“Os jornais dizem que queremos uma limpeza étnica, mas é mentira. Só não queremos imigração em massa.”
O jovem militante acredita, afinal, que a maior parte dos austríacos tampouco quer migrantes no país, ainda que estejam calados. Como eleitores de Trump, Sellner diz que enfrenta a elite, o atual governo e a imprensa.
“Eles nos chamam de extremistas porque não querem nos entender”, diz Sellner. (DIOGO BERCITO)