Com geração hidrelétrica ameaçada, Nordeste atrai locação de geradores
A seca no Nordeste deverá impulsionar o mercado de locação de geradores, afirmam executivos do setor.
Preocupadas com um possível desabastecimento elétrico, empresas como supermercados, clínicas e hotéis têm buscado alternativas, afirma o presidente da Stemac, Jorge Luiz Buneder.
“Por enquanto, apenas as consultas têm aumentado, mas à medida em que a situação se agrava, deveremos fechar mais contratos.”
Na Aggreko, os pedidos de orçamento cresceram de 20% a 30% na região, diz Pablo Varela, chefe-geral da empresa na América Latina.
Com a seca, haverá também uma demanda por estruturas emergenciais para a transposição entre reservatórios, segundo o presidente da Tecnogera, Abraham Curi.
“Assim como ocorreu em São Paulo em 2015, fomos procurados por concessionárias de água da região.”
Para atender à demanda, a Tecnogera iniciou a construção de um centro de distribuição em Salvador, que deverá ser finalizado dentro de até três meses, afirma Curi.
“Hoje, atuamos na região apenas com uma filial no Rio Grande do Norte. Com o novo centro, a ideia será distribuir a todo o Nordeste e abrir novas unidades lá.”
A primeira delas será em Fortaleza e deverá ficar pronta até o início de 2018. O investimento da empresa será de ao menos R$ 25 milhões.