UM ANO DIFERENTE
O Magazine Luiza espera crescer em 2017, mas a avaliação do presidente, Frederico Trajano, é que a empresa não deve ter um cenário como o de 2016 para a valorização na Bolsa.
“A companhia estava precificada a 30% do valor patrimonial no começo do ano passado, uma deterioração irracional”, afirma.
Em 2015, a ação havia tido uma queda de 70%, segundo os dados da consultoria Economatica.
No ano passado, no entanto, o papel da empresa liderou a valorização na BM&FBovespa: os ganhos chegaram a 499%.
Outro impulso à valorização no mercado de capitais foram os resultados operacionais,melhoresque a expectativa dos analistas especializados, diz ele.
A empresa abriu 20 pontos —todos no Nordeste—, com concentração no último trimestre.
O plano para este ano é continuar a priorizar aberturas naquela região, e em um volume maior.
A expansão em 2016 aconteceu porque a empresa capturou uma fatia maior das vendas do Nordeste.
Na soma de todo o varejo de eletrodomésticos não houve crescimento. Em 2017, espera-se uma melhora do setor inteiro.
R$ 180,4 MILHÕES
foi o Ebitda no terceiro trimestre do ano passado
5,5%
cresceram as receitas da varejista nesse período
22%
é a participação do e-commerce nas vendas