A partir desta terça (10) — quando o chavista completa quatro anos no cargo—, quem
prevê, no entanto, que o presidente pode ser retirado pela declaração de abandono de cargo aprovada pela Assembleia Nacional.
O vice-presidente do Legislativo, o opositor Freddy Guevara, disse que há motivos de sobra para tirar Maduro e convocou a população a apoiar a decisão nas ruas.
“Este presidente não garante nenhum dos direitos dos venezuelanos, deixou de ser presidente para se transformar em ditador.”
Por outro lado, o governista Pedro Carreño considerou a votação ilegal porque a mesa diretora da Assembleia foi escolhida no período de desacato. Para o deputado, a oposição convocou o abandono de cargo por ser incapaz de cumprir as regras do referendo revogatório.
“Presenciamos mais um circo, em que a direita dá este último suspiro para dizer que fizeram antes de amanhã, 10 de janeiro.” IMPEDIMENTO assume em seu lugar em caso de deposição é o vice, hoje Tareck El Aissami, da linha dura do chavismo.
Isso acontecerá mesmo que prospere o referendo, que a oposição tentou fazer em 2016. Porém, o Conselho Nacional Eleitoral postergou os prazos da coleta de assinaturas necessárias para que a votação seja convocada.
Por fim, o TSJ anulou em outubro o recolhimento das firmas em quatro Estados por irregularidades, sepultando a possibilidade de que a consulta fosse feita até esta terça.