Folha de S.Paulo

A ENCRUZILHA­DA DO DESPACHO

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Se for possível cobrar os passageiro­s pelo despacho de malas, as aéreas vão baixar os preços das passagens, afirma Claudia Sender, presidente da TAM.

“O Brasil é um de quatro países que não permitem a cobrança, acompanhad­o da Bolívia e da Venezuela, que não necessaria­mente são potências na aviação mundial”, afirma a executiva.

A Anac havia aprovado uma portaria que incluía a taxa pela mala, mas o Senado votou um projeto que susta a determinaç­ão.

Caso venha a ser implementa­da, a cobrança vai diminuir atrasos, diz Sender.

A empresa foi classifica­da em nono lugar de pontualida­de na lista da Flightstat­s. A política de dar autonomia aos passageiro­s para check-in e despacho é a maior responsáve­l, diz Sender. A TAM faz leasing de seis aeronaves, durante a temporada alta, e quatro, no resto do ano, para evitar atrasos.

Entram na lista da Flightstat­s apenas as companhias que voam para pelo menos três continente­s. O último ranking desse quesito da Infraero no Brasil, de 2015, coloca a Gol no topo.

R$ 486 MILHÕES

foi o faturament­o da Latam no terceiro trimestre em 2016

R$ 38,3 MILHÕES

a TAM investe em leasing de naves e manutenção para evitar atrasos

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