Folha de S.Paulo

Mesmo em ano com seca de gols, Neymar é o quarto em prêmio

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Entre os técnicos, o italiano Claudio Ranieri, que levou o Leicester City ao título do Campeonato Inglês, foi eleito o melhor do mundo.

Na cerimônia em Zurique foi anunciado também o time do ano, com dois atletas brasileiro­s na lista: Manuel Neuer; Daniel Alves, Gerard Piqué, Sérgio Ramos e Marcelo; Luka Modric, Toni Kross e Andrés Iniesta; Lionel Messi, Luis Suárez e Cristiano Ronaldo. A escolha é feita pela FIFpro, federação internacio­nal dos jogadores profission­ais. HOMENAGEM O Atlético Nacional, da Colômbia, recebeu o prêmio Fair Play pela atitude de recomendar à Conmebol que desse o título da Copa Sul-Americana à Chapecoens­e.

O time de Santa Catarina disputaria a final do torneio contra a equipe colombiana, em novembro, mas o acidente com o avião da delegação que matou 71 pessoas impediu a realização da decisão.

O presidente do Atlético, Juan Carlos de La Cuesta, recebeu o troféu das mãos do ex-jogador Carles Puyol.

DE SÃO PAULO

O atacante brasileiro Neymar, do Barcelona, ficou em quarto na eleição da Fifa de melhor jogador do mundo em 2016, cujo resultado foi anunciado nesta segunda (9), em Zurique, na Suíça.

Ele obteve 6,23% dos votos —participar­am técnicos e capitães de 159 seleções, 200 jornalista­s e o público.

É o segundo melhor resultado da carreira do brasileiro, que ficou em terceiro no ano passado, em quinto em 2013 e em sétimo em 2014.

Desde sua chegada ao clube catalão, Neymar sempre esteve entre os 23 jogadores que disputam o prêmio anual da entidade máxima do futebol.

Em 2015, além da terceira colocação na premiação, entrou também para a seleção do ano da FIFpro (federação internacio­nal de jogadores profission­ais), o que não voltou a ocorrer desta vez.

Em 2016, embora tenha conquistad­o o inédito ouro olímpico com a seleção brasileira, Neymar foi irregular no Barcelona, com sua pior média de gols da carreira desde 2009, ano em que disputou sua primeira partida no time principal do Santos.

Nesta edição do prêmio, Neymar foi citado por cerca de 20% dos pouco mais de 500 atletas , treinadore­s e jornalista­s que votaram. Porém, apenas nove, todos de países sem representa­tividade no mundo do futebol, o colocaram como o melhor.

Entre os capitães das seleções nacionais, Neymar foi o primeiro para apenas três: o de Samoa Americana, o do Gabão e o de Macau.

Além deles, foi o melhor para os treinadore­s da Armênia, de Bermuda, de Gana e do Marrocos.

O brasileiro superou a todos ainda para profission­ais da imprensa especializ­ada de dois países: Bahamas e ilhas Turks e Caicos.

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