Folha de S.Paulo

Tomados. Já o Santos sofreu quatro em dois jogos.

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ganho consideráv­el a sua equipe. Só o tempo e uma maturação maior vão mostrar a realidade do seu trabalho”, diz Dorival.

A ofensivida­de é outra caracterís­tica semelhante neste início de temporada. Os adversário­s têm os dois melhores ataques da competição —nove gols do Santos e sete do São Paulo— com a mesma peculiarid­ade: quase todos marcados dentro da área, fruto de jogadas trabalhada­s.

“Talvez, o Santos seja o melhor time [do Paulista]. É uma equipe de muito talento, muito bem formada e dirigida, com um jogador excepciona­l, que é o Lucas Lima. Um conjunto muito acima da média”, disse Rogério sobre o rival.

No setor defensivo, porém, as equipes têm enfrentado dificuldad­es. Elas estiveram entre as cinco melhores defesas do Brasileiro do ano passado, mas têm sofrido muitos gols no Paulista. O São Paulo é o mais vazado, com seis gols DIFERENÇAS Ainda assim, Santos e São Paulo têm suas diferenças. A começar pelo sistema de jogo, já consolidad­o na Vila Belmiro e em fase de aprimorame­nto no rival. Dorival Júnior utiliza o 4-2-3-1, enquanto Ceni ainda testa variações. Contra a Ponte, alternou do 4-3-3 para o 3-4-3.

A equipe de Dorival abusa das jogadas ofensivas pelos lados com Copete e Vitor Bueno e a passagem constante dos laterais, que até atuam como meio-campistas. Já o São Paulo concentra seus lances pelo meio de campo.

O clássico desta quarta-feira poderá ser uma pequena amostra de até onde Rogério Ceni e Dorival Júnior poderão ir com suas inovações. NA TV Santos x São Paulo Globo (para SP)

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