Folha de S.Paulo

LEITURA NO CÁRCERE

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O livro “Crime e Castigo”, de Dostoiévsk­i, é um dos mais lidos por presos das penitenciá­rias de segurança máxima que querem obter abatimento de pena. Segundo levantamen­to do Ministério da Justiça, a obra aparece no topo do ranking da categoria filosofia, ao lado de títulos como “Ensaio sobre a Cegueira”, de José Saramago, e “Através do Espelho”, de Jostein Gaarder.

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“A Menina Que Roubava Livros”, de Markus Zusak, também está entre as obras preferidas. Os presos têm redução de quatro dias da pena pela leitura de cada livro. Para receber o benefício, eles devem escrever uma resenha, que é avaliada. Cada detento pode participar do Projeto Remição pela Leitura até 12 vezes no ano, o que representa­ria 48 dias a menos na cadeia.

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Desde 2010 foram produzidas 6.004 resenhas nas penitenciá­rias de Mato Grosso do Sul, Paraná, Rio Grande do Norte e Rondônia.

NOVA FRENTE

O deputado federal Wadih Damous (PT-RJ), que entrou com representa­ção contra Alexandre de Moraes no Conselho de Ética da USP na segunda (13), pediu também que a PGR (Procurador­ia-Geral da República) investigue o ex-ministro da Justiça, indicado por Temer ao STF (Supremo Tribunal Federal), pelo crime de violação de direitos autorais.

REPETECO

Moraes foi acusado de plágio após a Folha revelar que uma das suas obras tem trechos copiados de um livro em espanhol. Ele afirmou que “todas as citações do livro [de sua autoria] constam da bibliograf­ia anexa à publicação”.

DÁ UMA MÃO

A OAB (Ordem dos Advogados do Brasil) vai encabeçar a ação judicial do Fórum Nacional pelos Direitos Culturais contra o governo. A entidade quer que a Caixa Econômica repasse ao Fundo Nacional de Cultura os 3% da loteria garantidos por lei para a área.

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