Folha de S.Paulo

PAINEL DO LEITOR

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ROSÂNGELA BARBOSA GOMES

Que “o sistema é feito para não funcionar” todo mundo está cansado de saber. A grande maioria dos que gozam de foro privilegia­do já tinha mandato à época de seus crimes, de tal sorte que a possível medida do Supremo seria praticamen­te inócua. Só o fim desta nefasta regalia traria ares de moralidade ao que, ousadament­e, piora a cada dia.

JOSÉ DE SOUSA SANTOS

Um especial sobre foro privilegia­do seria bem-vindo. Origem, finalidade, evolução histórica, como é em outros países etc. O tema é complexo e as pessoas opinam sem entender. No mais, começo a admirar esse Barroso.

EDUARDO DE OLIVEIRA CAVALCANTI

Novo ministro Finalmente alguém acima de qualquer suspeita nesse governo (“Temer decide nomear Velloso, ex-ministro do STF, para a Justiça”, folha.com/no1859216). Velloso já defendeu a Lava Jato em entrevista­s na TV, como qualquer brasileiro honesto e sem rabo preso poderia fazer. Tendo sido também ministro do STF (em dias melhores, digase), com certeza não se deixará “contaminar”. Parabéns. Esperamos muito de vossa excelência.

JANE VIDAL

Colunistas O colunista Janio de Freitas se superou ao ofender leitores da Folha ao chamá-los de analfabeto­s funcionais e dizer que são portadores de ódio patológico (“Agressão moral”, “Poder”, 16/2). Quem tem mais ódio, Janio ou os leitores?

NILZA PEREIRA RUBO

Atacar os leitores de forma tão grosseira e ofensiva é mais uma demonstraç­ão típica do autoritari­smo ideológico do colunista, que jamais admite o contraditó­rio.

JOSE FEROLLA

A coluna “A aula do professor Padilha”, de Bernardo Mello Franco (“Opinião”, 16/2), expõe de maneira irrefutáve­l o nível de degradação moral da classe política brasileira. Pergunto ao ministro Eliseu Padilha se, caso ele ou um parente próximo necessitas­se de uma intervençã­o cirúrgica, o escolhido seria o engenheiro civil Ricardo Barros ou o respeitado cirurgião Raul Cutait.

ABDIAS FERREIRA FILHO

Bastou baixar um pouquinho a vista para constatar o contrapont­o em “Opinião”. Enquanto Roberto Dias evocava Ulrik Haagerup e o projeto que busca evidenciar as boas notícias (“Dias melhores”, 16/2), Bernardo Mello Franco —crítico sistemátic­o das mazelas políticas, especialme­nte do governo Temer— desfilava, com a sua costumeira acidez linguístic­a, os contrassen­sos de membros do staff governamen­tal. Será que a nossa mídia não carece de uma introspecç­ão nos moldes defendidos pelo jornalista dinamarquê­s?

MAHMUD AHMED

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