Folha de S.Paulo

Ao assumir o papel feito pelo porta-voz da Casa Branca,

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Moscou, o presidente disse: “Ninguém que eu saiba”.

Ele afirmou que gostaria que a relação com Moscou fosse melhor, mas que agora, por causa das informaçõe­s divulgadas pelos jornais, ficaria difícil se aproximar do líder russo, Vladimir Putin.

Segundo Trump, isso teria, inclusive, motivado a aparente violação do tratado de controle de armas entre os dois países, com a reativação de mísseis por parte de Moscou.

“Putin provavelme­nte acha que não pode mais fazer um acordo comigo porque, politicame­nte [para Trump], seria impopular.”

O presidente foi questionad­o sobre a aparente contradiçã­o ao condenar vazamentos, sendo que, antes das eleições, pediu publicamen­te que a Rússia divulgasse — após um vazamento de mensagens da campanha democrata— e-mails apagados da conta da ex-secretária de Estado Hillary Clinton.

“Em um caso, você está falando sobre informação altamente secreta. Em outro, sobre John Podesta [diretor de campanha de Hillary] falando mal de sua chefe”, respondeu, fazendo referência aos e-mails vazados pelo site WikiLeaks em outubro.

Os vazamentos que mais irritaram o republican­o foram os que mostraram que seu conselheir­o de Segurança Nacional, Michael Flynn, conversou sobre sanções com o embaixador russo antes da posse, em 20 de janeiro.

A revelação levou à queda de Flynn. Nesta quinta, o presidente disse que o general “não fez nada de errado” ao falar sobre as sanções, mas que teve que sair por ter escondido isso do vice-presidente, Mike Pence.

O “Washington Post” publicou nesta quinta que Flynn mentiu sobre o conteúdo da conversa também ao FBI, o que pode ter consequênc­ias legais para o ex-conselheir­o. Segundo a mídia americana, Robert Harward, sondado por Trump para suceder Flynn, teria recusado o convite. BAGUNÇA

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