Jornalista que amava viagens e heavy metal
A facilidade em conversar com pessoas e o gosto por contar histórias tornaram natural a escolha de Adriana Chaves pelo jornalismo, conta sua mãe, Carmélia.
Antes de entrar para a Folha em 2001, onde trabalhou por seis anos na Agência Folha, foi estagiária do extinto “Notícias Populares”.
Passou por outras redações e assessorias de imprensa nos anos seguintes, até ir para o jornal “Agora”, onde trabalhava desde o ano passado.
Fã de heavy metal, tinha o cantor Bruce Dickinson entre seus ídolos e gostava de apresentar bandas do gênero para colegas de trabalho.
“Era o retrato do pai”, Renato, conta Carmélia, que se lembra da proximidade dos dois e das semelhanças físicas e de temperamento —ambos eram sérios, ainda que extrovertidos de acordo com a situação, recorda-se a mãe.
Renato morreu quando Adriana tinha 17 anos, após sofrer um infarto. Em 2003, a jornalista chegou a passar por cirurgias no coração, mas conservava boa saúde.
Em janeiro, mãe e filha passaram uma semana no litoral de Alagoas. “A gente não se desgrudava”, diz Carmélia.
Adriana transformou a paixão pelo turismo no blog Conteúdo na Bagagem, que mantinha desde maio. Preparava uma série de novidades para o blog, escreveu na última publicação, em 30 de dezembro, como entrevistas com chefs e indicações gastronômicas.
Mas não teve tempo de pôr os planos no ar. Sentiu-se mal na noite de terça-feira (14) e morreu horas depois, na madrugada de quarta (15), aos 40 anos, após um rompimento da artéria aorta. Deixa a mãe e amigos. coluna.obituario@grupofolha.com.br
VOCÊ DEVE PROCURAR O SERVIÇO FUNERÁRIO MUNICIPAL DE SP: tel. (11) 3396-3800 e central 156 site: www.prefeitura.sp.gov. br/servicofunerario
Serão solicitados os seguintes documentos do falecido: Cédula de identidade (RG); Certidão de Nascimento (em caso de menores); Certidão de Casamento.
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Até as 15h, ou até as 19h de sexta para publicações aos domingos. Enviar número de telefone para checagem das informações.