Folha de S.Paulo

Laurinha decidiu desfilar apenas de biquíni.

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A primeira bateria que comandou foi aos 4 anos de idade.

Pegou panelas, bacias e louças de casa

e saiu pela rua com os primos imitando a batucada que os adultos faziam. Apanhou por isso. Desde então, virou ritmista e mestre de bateria da Barroca Zona Sul. “Surdo pra mim é a batida do meu coração, o pai do samba, da bateria, a primeira pegada. Aquele que você bate com prazer e a cabrocha espalha a poeira no chão”, diz hoje, aos 66. Os desfiles das escolas de samba de São Paulo ainda eram na avenida São João quando

Diante da ousadia, quatro carros de polícia escoltaram a passista da Nenê de Vila Matilde. Aos 72 anos, diz ver pouca valorizaçã­o da Velha Guarda pelos mais jovens. “Eu já ouvi pessoas falarem que tem que ter renovação, que velho é passado. São pessoas que estão chegando agora, que não são sambistas”. Guinão desfilava de tênis nos Carnavais. Seu samba era saltado, quase um passo marcial. O estilo era influência da batucada e do samba rural paulista. Mas com a mudança das regras de competição entre as escolas de samba paulistana­s no fim da década de 60, o samba de Guinão se aproximou do gingado do Rio de Janeiro. Ele Quando o irmão de Romilda foi preso só por portar instrument­os musicais, ela quase desistiu do samba. Mas com a fundação da Unidos do Peruche, nos anos 50, logo virou costureira da escola. Às vésperas do Carnaval,

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