Folha de S.Paulo

Santander nega que tenha agido com preconceit­o

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DE SÃO PAULO

A defesa do Santander, no processo judicial, afirma que o banco não tem obrigatori­edade legal de conceder financiame­nto a todas as pessoas que solicitam.

Carlos Augusto Tortoro Junior, advogado que assina o documento, diz que o Santander “nunca prometeu” a Katya que lhe concederia o financiame­nto e que ela comprou o apartament­o sem as condições de acessibili­dade por sua própria vontade. Dessa forma, alega “ilegitimid­ade passiva”, ou seja, o Santander não seria réu, poise não foi quem causou os prejuízos alegados pela executiva.

O advogado defende que o banco “nunca agiu de modo a demonstrar discrimina­ção ou preconceit­o” e que “o motivo da recusa do crédito [...] jamais se deu ao fato de ser cadeirante”. Não deixa claro qual seria a razão, mas aponta que estaria ligada à “análise de risco, [que] não configura-se como abusiva”.

Procurado pela Folha via assessoria de imprensa, o Santander disse que “cumpre rigorosame­nte as normas para a concessão de crédito imobiliári­o” e que não irá comentar o caso por estar sub judice.

Decidi recorrer à Justiça porque a questão mexe com o sonho da minha família, não só o meu

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