De venda é inadequado,
e contar com um mínimo de previsibilidade na produção, é imprescindível que as empresas brasileiras conquistem mercados no exterior”, diz a circular. O Itamaraty instrui os diplomatas a se focarem em países da Europa, Ásia, Oriente Médio e África como mercados para produtos da indústria de defesa.
Para entidades de direitos humanos como o Instituto Sou da Paz, é irresponsável o governo brasileiro incentivar um aumento das exportações de armas sem antes aperfeiçoar o processo de concessões de licença de vendas.
“Não somos contra o incentivo à indústria da defesa, mas nos preocupa o controle inadequado das vendas de armas no exterior”, diz Bruno Langeani, coordenador da área de Justiça do Sou da Paz “É preciso garantir que o comprador final não está em um país em guerra e que consegue garantir a segurança dos armamentos.”
Segundo Langeani, a avaliação de risco feita pelo governo brasileiro é insuficiente e, por isso, muitas armas brasileiras acabam em países em conflito ou sob embargo internacional. Ele cita dois exemplos recentes: pistolas Taurus que foram vendidas para o filho de um traficante internacional de armas; e as bombas de fragmentação brasileiras usadas pelas forças sauditas na guerra do Iêmen.
Relatório do Painel sobre o Iêmen para o Conselho de Segurança da ONU, de 31 de janeiro, afirma que a fabricante