Folha de S.Paulo

Indústria de biodiesel aumenta vendas em 18%, mas a preço menor

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pelo menos 2% ou 3% no ano que vem, a chance do país estar em uma boa direção em 2019 é enorme.

Se passar a proposta [deficiente] e a economia ficar ruim, não haverá agenda para uma nova reforma, e sim para a direção oposta.

A oposição não precisa concordar com tudo, mas ser contra uma reforma como essa significa que, se ela ganha em 2018, pegará terra arrasada. Como vai governar assim?

Será engolida pelo processo de piora, como foi o caso da presidente Dilma, quando tentou arrumar [a situação econômica]. Juros

Estamos no caminho de políticas racionais, sustentáve­is, com isso o país poderá ter menos altos e baixos e a inflação ficará onde sempre deveria ter ficado, no nível de sua meta, que hoje é 4,5%.

Nada nos faz pensar que o Banco Central não vai cortar a taxa Selic [na quarta-feira, 12] em 100 pontos-base.

Os sinais de inflação estão muito melhores e o Banco Central não se mostrou desconfort­ável, pelo contrário.

Os juros deverão ir para 8,5% ou 9% até o final de 2017. Investimen­tos

Ao longo do segundo semestre de 2016, a confiança melhorou muito. O que se imaginava é que, a partir da melhora da confiança, viesse o resto, e não veio.

Se passarmos por esse divisor de águas [das reformas], provavelme­nte teremos mais cresciment­o, e a queda do desemprego, prevista para 2018, poderá ser antecipada.

Recebemos investidor­es estrangeir­os e muitos dizem ‘minha próxima operação será no Brasil, mas eu não compro até passar ao menos a primeira parte da reforma’.

O Brasil ainda depende muito de suas pernas.

O governo paulista assinará nesta segunda (10) convênios com a Prefeitura de São Paulo para fiscalizar veículos que circulam na capital com placas de outras cidades.

As secretaria­s da Fazenda estadual e municipal passarão a cruzar informaçõe­s de radares e câmeras com bases de dados do Estado. O objetivo da ação é refinar a cobrança do IPVA e combater a sonegação fiscal.

venda de biodiesel cresceu 18,3% no último leilão do setor, em comparação com o certame anterior —cujo resultado havia ficado bem abaixo da expectativ­a do mercado.

O leilão, realizado na sexta (8), foi o segundo após a aplicação da taxa obrigatóri­a de 8% de biodiesel na composição do combustíve­l regular —a exigência, aprovada em 2016, é uma das apostas de cresciment­o do setor.

Apesar da melhora nas vendas, o preço do litro comerciali­zado foi 8% menor que no último leilão, e 14% mais baixo que há um ano.

“Os motivos da queda são a safra recorde de soja, que barateou a matéria-prima, e a ociosidade da indústria, hoje em 40%”, diz Erasmo Battistell­a, presidente da Aprobio, que representa o setor.

A entidade pleiteia que o governo antecipe a taxa obrigatóri­a de 9%, prevista para março de 2018. “Com o recuo do preço e as fábricas ociosas, não haveria prejuízo”, afirma.

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