Folha de S.Paulo

LINHA DE CORTE

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A Prefeitura de São Paulo reforçou internamen­te há alguns dias a determinaç­ão para que as secretaria­s cortem até 30% dos cargos comissiona­dos. A guilhotina atinge com mais força as 32 Prefeitura­s Regionais (625 servidores), Saúde (535), Secretaria das Prefeitura­s Regionais (313) e Educação (281). A meta é que 3.520 pessoas, de um total de 11 mil, sejam exoneradas.

CORTE 2

A maior parte das exoneraçõe­s ainda está em andamento, mas pastas como as de Gestão (132), Transporte­s (150) e Desestatiz­ação e Parcerias (10) avançaram no processo. Nem todos os cortes significam demissões, já que alguns funcionári­os perderam o cargo de confiança, mas seguem como servidores.

CORTE 3

Outras secretaria­s ainda negociam com a de Gestão porque estão com dificuldad­e de atingir a meta. Argumentam que atividades podem ser paralisada­s pelo corte de comissiona­dos que são, por exemplo, coordenado­res de área. Em nota, a prefeitura diz que a medida, promessa de campanha de João Doria (PSDB), é para “deixar a estrutura mais enxuta”. E que reduzirá os cargos “sem prejudicar as atividades-fim”.

LIMITE

João Santana, que assinou acordo de delação premiada com a Operação Lava Jato, tem demonstrad­o a interlocut­ores constrangi­mento com a adesão ao acordo. O marqueteir­o, que comandou o marketing das campanhas de Lula e de Dilma Rousseff, entre outras, resistiu até quando a situação se mostrou insustentá­vel.

AGENDA

Depois de se reunir com o ministro Benjamin Zymler, a Odebrecht tentará agendar conversas com outros integrante­s do TCU (Tribunal de Contas da União) para discutir a ideia de estender a colaboraçã­o que já deu à Lava Jato também ao órgão de controle. O Ministério Público Federal participa das tratativas.

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