Trump chama senadores a discutir Coreia
Medida coincide com aproximação de submarino dos EUA e com exercícios militares realizados por Pyongyang
Presidente e senadores tratarão de tensões na península nesta quarta; embarcação nuclear atraca na Coreia do Sul
Sob o clima de tensão entre Estados Unidos e Coreia do Norte, o presidente Donald Trump convocou para esta quarta-feira (26) uma reunião com os cem senadores americanos na Casa Branca para discutir o tema.
O encontro teria a presença do alto escalão do governo Trump, como o secretário de Estado, Rex Tillerson; o secretário de Defesa, James Mattis; e o diretor de Inteligência Nacional, Dan Coats.
Embora seja normal que membros do governo discutam assuntos políticos com congressistas, é incomum que todos os senadores visitem a Casa Branca ao mesmo tempo para se reunir com as principais autoridades de defesa do país.
A convocação, no momento em que um submarino dos EUA atraca na Coreia do Sul, deixou perplexos alguns parlamentares, segundo o jornal “The Washington Post”, por estarem acostumados a participar de reuniões desse tipo no subsolo do Capitólio, o prédio do Congresso, mais adequado para receber tamanho grupo.
A reunião deve ocorrer no auditório do Edifício Eisenhower, anexo da Casa Branca, preparado para ser uma “instalação compartimentada de informações sensíveis”.
Nesta terça (25), os senadores republicanos Lindsey Graham e John McCain jantaram com o presidente. Graham disse estar certo de que Trump impedirá a Coreia do Norte de obter um míssil de longo alcance e que Pyongyang não deve subestimá-lo.
Auxiliares do governo afirmaram que tentarão marcar um encontro parecido também com os deputados.
A Coreia do Norte, que vem tentando nos últimos anos desenvolver uma bomba atômica, é considerada o principal desafio de Trump na Ásia, e o republicano está ansioso por uma agenda positiva às vésperas da marca de cem dias de governo, a serem completados no sábado (29). ANIVERSÁRIO
LINDSEY GRAHAM
senador republicano
Se eu fosse a Coreia do Norte, não subestimaria a determinação do presidente Trump em impedilos de obter um missil que atinja nosso território”