Horas e limitaram a ação”.
no tráfico de drogas;
2) assaltos parecidos que ocorreram no Brasil tinham participação do grupo;
3) alguns dos homens presos sob suspeita pelo roubo são oriundos de São Paulo.
As polícias também investigam a participação de paraguaios e de funcionários da empresa Prosegur.
“As semelhanças com outros roubos, inclusive no Estado de São Paulo, nos fazem acreditar que a ação foi organizada pelo PCC. Esse tipo de crime não é para amadores”, disse Bordignon.
A Prosegur informa que “o valor subtraído ainda está sendo calculado” e que sua ação e seus aparatos de segurança “permitiram suportar um ataque por mais de duas BARRICADAS No dia do assalto, parte dos assaltantes partiu do sobrado. No caminho, encontraram outros. Ao todo, a polícia estima que 30 participaram da ação. Carros e caminhões foram incendiados em ruas e avenidas para que policiais não pudessem chegar perto da empresa.
Debaixo da cama, Alejandro tentou ligar para a polícia paraguaia, mas os agentes não conseguiram se aproximar. “Minha filha, que mora aqui perto, ligou para a polícia brasileira para pedir ajuda, mas eles também não tinham como chegar porque o caminho estava bloqueado”, conta Angelina.
Na rua, o tiroteio continuava: os bandidos tentavam entrar à força na empresa. Para isso, explodiram as paredes do prédio. “Escutei seis explosões. Para mim, foi um ruído de bomba atômica”, conta Alejandro. Vizinhos contam que as explosões foram ouvidas a 5 km de distância.
O impacto destruiu a casa de Alejandro: todas as janelas se estilhaçaram, um portão de ferro está retorcido, um telhado caiu, as paredes racharam e parte do teto corre risco de desabar. O casal agora está morando com os filhos.
No domingo, os dois só saíram de casa quando os tiros e bombas cessaram e uma de suas três filhas gritou por eles. Ela não mora no bairro, mas chegou antes da polícia.