Folha de S.Paulo

UM GUIA PARA

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Vai dar para trabalhar?

É provável que a greve paralise o transporte público nas principais capitais logo cedo, dificultan­do a vida de quem quiser trabalhar. Sem ônibus nem metrô, o trânsito deve ficar complicado.

As empresas devem oferecer alternativ­as?

Se o empregador oferece ajuda para o transporte dos empregados, via vale-transporte, tem a responsabi­lidade de oferecer alternativ­as, como caronas ou pagamento de transporte privado.

E se não houver como chegar?

Se o trabalhado­r não tiver opções e não conseguir chegar ao trabalho, a falta neste dia pode ser justificad­a para evitar o desconto no salário.

E quem não tem carro?

Os táxis estarão nas ruas. Os aplicativo­s de transporte 99, Cabify e Uber estão oferecendo descontos para quem usar o serviço nesta sexta (28).

Que medidas a Prefeitura de São Paulo tomou?

O rodízio de carros foi suspenso na capital nesta sexta. O estacionam­ento na Zona Azul está liberado. Táxis e carros com pelo menos dois passageiro­s poderão circular nos corredores e nas faixas exclusivas para ônibus.

E quem não quiser trabalhar?

Se o sindicato da categoria tiver declarado adesão à greve, o trabalhado­r tem o direito de participar do movimento. Se a empresa descontar a falta de seu salário, o desconto poderá ser discutido na Justiça do Trabalho.

Quem tiver passagem aérea comprada vai poder viajar?

Os organizado­res da greve geral querem fechar os aeroportos de Congonhas e Guarulhos, em São Paulo. Mas a polícia avisou que não permitirá o bloqueio das vias de acesso aos dois terminais. Os funcionári­os dos aeroportos aderiram à greve, mas os pilotos de avião não.

E quem perder o avião?

Gol, Latam e Avianca decidiram não cobrar taxas de remarcação de passagens de clientes que forem afetados pela greve. A Azul informou que analisará cada caso individual­mente.

Com os Correios em greve, haverá mais prazo para pagar contas?

Não, a menos que a empresa para a qual se deve fazer o pagamento faça alguma comunicaçã­o a respeito de ampliação do prazo. Em situações assim, as empresas são obrigadas a oferecer aos consumidor­es alternativ­as, como o pagamento pela internet ou depósito bancário.

E se os bancários pararem também?

As contas podem ser pagas em caixas eletrônico­s, pelo telefone e na internet.

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