E Ryan Lochte é inocentado pela Justiça brasileira
Outro personagem às voltas com a Justiça brasileira tomou a cobertura nos EUA no fim de semana, do site de fofocas “TMZ” (“Lochte liberado de acusações”) ao “New York Times” de domingo (“Tribunal brasileiro rejeita ação contra Lochte”).
É o nadador celebrizado na Olimpíada ao afirmar, à NBC, ter sido assaltado junto com outros americanos num posto no Rio. A justificativa do Tribunal de Justiça, ao negar a ação, é que não foi “comunicação falsa de delito”, pois ele falou à TV, não acionou os policiais diretamente.
O “USA Today”, no texto de maior repercussão sobre a notícia, lembrou que já havia levantado que, “apesar do embelezamento, a história de Lochte era verdadeira”. Os seguranças do posto, arma em punho, exigiram dinheiro dos nadadores por suposto vandalismo no banheiro. Segundo o jornal, nem o vandalismo aconteceu.
A imprensa americana não destacou, mas Lochte tem outras duas ações contra ele na fila da Justiça brasileira.
Sete meses ou mais O “Financial Times” tenta explicar aos leitores “Como Michel Temer poderia ser processado por corrupção”. Em agosto, a Câmara poderia liberar o processo, que então voltaria ao Supremo. Este, sem previsão de data, “deve decidir se aceita”. Se e quando acontecer, Temer deixa o cargo interinamente. Se condenado, eleição indireta. “O processo todo poderia levar sete meses ou mais”, avisa o jornal.
Embraer, não O “Wall Street Journal” destaca que “concorrentes de China, Rússia e Canadá ameaçam o duopólio de Boeing e Airbus”. O presidente da Qatar Airways diz não ter “problema nenhum de comprar aviões russos ou chineses”, mas a Boeing já começou a agir na Justiça contra os novatos. “Enquanto isso”, diz o jornal, “a Embraer, do Brasil, evita encarar e se prende a aviões menores.”
Missão de paz Sobre a Venezuela, o “FT” passa ao largo do plebiscito e noticia que o presidente da Colômbia, Juan Manuel Santos, viajou a Cuba para convencer o país “a apoiar um esforço diplomático regional para conter a crise venezuelana”. A iniciativa seria “apoiada por Argentina e México”. Nada de Brasil.