Folha de S.Paulo

Citados negam acusações e questionam fala de publicitár­io

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DE BELO HORIZONTE

A defesa do ex-governador de Minas Eduardo Azeredo (PSDB-MG) afirma que não irá fazer comentário­s sem ter acesso à delação.

Alberto Toron, advogado do senador Aécio Neves (PSDB-MG), diz que as acusações de Marcos Valério são falsas. Ele argumenta que o contrato da DNA Propaganda, de Valério, com o Banco do Brasil foi firmado em 1994, antes do governo Fernando Henrique Cardoso.

“O próprio Ministério Público, em outras oportunida­des, reconheceu e descartou as inverdades dos discursos proferidos pelo senhor Marcos Valério”, diz.

A assessoria do ex-presi- Okamotto não irá comentar suposições de delações.

O advogado de José Dirceu, Roberto Podval, diz que dar credibilid­ade a Valério é “desacredit­ar o próprio instituto da delação”.

O deputado José Mentor (PT-SP) afirmou não ter conhecimen­to da delação e que “não tratou de qualquer assunto da CPI do Banestado com Valério”.

A assessoria do Banco Opportunit­y afirma que Daniel Dantas não se encontrou com o ex-ministro Antonio Palocci. “Delúbio Soares pediu ao Opportunit­y que o ajudasse a pagar dívidas do PT, o que foi rejeitado.”

Segundo a assessoria, Duda Mendonça fez a publicidad­e da Brasil Telecom GSM, empresa de celular.

A defesa de Duda Mendonça preferiu não se manifestar. A defesa de Delúbio afirma que não teve acesso à delação e que o ex-tesoureiro do PT nunca cometeu ato ilegal.

A assessoria da Andrade Gutierrez afirma que a empresa não vai comentar a delação.A Folha não conseguiu contato com o ex-prefeito do Rio Eduardo Paes (PMDB), o deputado federal Carlos Sampaio (PSDB-SP) e a defesa do ex-ministro Antonio Palocci.

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