Alguns cuidados especiais no inverno
APENAS MAIS 60 dias e então termina o rigoroso inverno deste ano, às 17h do dia 22 de setembro, dando boas vindas à primavera.
Nesta semana, lamentavelmente um morador de rua em São Paulo e outro em Curitiba morreram sob suspeita de não terem resistido ao frio.
Com a chance de a baixa temperatura permanecer nos próximos dois meses, cuidados especiais são necessários, principalmente em relação ao que evitar nos dias mais frios.
Portadores de problemas circulatórios nas artérias coronárias devem afastar a possibilidade de sofrer um choque térmico, que poderá ser fatal. Depois de permanecer em ambiente interno bem aquecido, esses pacientes devem evitar passar para áreas de baixa temperatura. A entrada rápida em um setor muito frio saindo de área bem aquecida pode provocar constrição das coronárias, resultando em dificuldade na circulação sanguínea e às vezes até em um infarto fulminante.
Outro risco é o CO (monóxido de carbono) resultante de carvão em brasa ou da queima da madeira em ambientes fechados. O CO é produzido pela combustão incompleta de gás, madeira e carvão. Ele diminui a capacidade da hemoglobina do sangue transportar oxigênio, interferindo no mecanismo da respiração celular.
Dedicação especial deve ser oferecida a idosos. A recomendação é de permanecer em casa com roupas e aquecimento adequados em dias mais frios. Bebês também devem ser acompanhados com atenção.
O que é a foliculite e por que ela aparece? Ouvi dizer que ela pode provocar insuficiência renal, isso faz sentido? Devo me preocupar?
A foliculite é uma infecção do folículo piloso, onde nascem os pelos. Ela é normalmente causada por bactérias que vivem na pele e que, ao entrarem no corpo, causam a inflamação. O problema, em geral, é superficial, causa vermelhidão, coceira e pus, e acaba se curando naturalmente. Também pode haver casos em que a infecção atinge áreas profundas da pele, resultando em um furúnculo. Lesões na pele, atrito do barbeador, roupas apertadas, má higiene pessoal e queda na imunidade podem ser responsáveis pelo quadro. “Com 20 anos de dermatologia, eu nunca vi insuficiência renal relacionada à foliculite”, afirma Cipriano da Silva, da Sociedade Brasileira de Dermatologia. O tratamento consiste em eliminar o que desencadeia o problema. Também podem ser usados antibióticos tópicos ou orais. Manter a pele limpa e hidratada ajuda na prevenção.