Por que os EUA aceitam Maduro
Demonstração Ensaio
Domingo à noite, a home e o aplicativo do “New York Times” não faziam referência à Venezuela. A explicação era encontrada em reportagem do mesmo “NYT”, na véspera, ouvindo autoridades anônimas e mostrando por que os EUA não intervêm.
“O efeito poderia ser um conflito mais violento ou um golpe”, diz o jornal. “E as ondas de choque em todo o hemisfério poderiam criar mais complicações para o governo americano no momento em que tenta se concentrar na Coreia do Norte e Irã.”
Mais importante, haveria “danos colaterais aos EUA”, como “aumentar o preço da gasolina e reduzir o lucro de grandes refinarias”, além de “forçar Chevron e outras a importar petróleo com custos maiores” de países distantes. E o petróleo saltaria no mundo todo, “reforçando as economias da Rússia e do Irã”.
Nas manchetes dos chineses “Diário do Povo”, “Global Times” e “South China Morning Post”, o presidente Xi Jinping, de uniforme, chefiou desfile militar. Entre os enunciados, “Demonstração de força declara ao mundo que a China está pronta para batalha”.
Nas manchetes de “Wall Street Journal” e “Drudge”, a “advertência” do presidente Donald Trump à China, por causa da Coreia do Norte, e o “ensaio dos bombardeiros” americanos. O jornal anota que “os esforços para refazer os laços comerciais com Pequim também sofreram revés”.
Demonstração 2 Veículos russos como o canal RT e americanos como “Drudge” destacaram que o presidente Vladimir Putin também fez uma “demonstração de poder com um grande desfile”, no caso, de mais de cem navios. O RT sublinhou que foi “celebração” global, de São Petersburgo, no Báltico, ao porto de Tartus, no Mediterrâneo.
Comunista “NYT” e “Washington Post” abriram manchetes para “Putin ordena” saída de 755 funcionários dos EUA, em resposta às sanções. O “WP” diz ser “só comparável ao fechamento que se seguiu à revolução comunista”.
Guerra à brasileira No “Financial Times”, “Brasil manda soldados para combater crime no Rio”, ressaltando a quantidade, 8.500. Diz que “o Rio está no centro de um mal-estar profundo que aflige a economia” do país, cuja “crise política enfraqueceu os governos federal e estaduais”.
Recomendação A Bloomberg, com o título “Quadro político reverte otimismo em relação a títulos brasileiros no exterior”, noticia que gestores como Janus Henderson e Oppenheimer “diminuíram a exposição”. E que o Andbank recomenda “manter apenas os títulos mais fáceis de vender”.