Folha de S.Paulo

BRAÇOS ABERTOS

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O número de venezuelan­os que pediram refúgio no Brasil quase dobrou de janeiro a julho. No primeiro mês do ano, 608 cidadãos do país vizinho fizeram a solicitaçã­o apenas em Roraima, que faz fronteira com a Venezuela. Em julho foram registrado­s 1.119 pedidos.

AO LADO

No total, 6.438 venezuelan­os que entraram no país pelo Estado já pediram refúgio neste ano, segundo levantamen­to feito pelo Ministério da Justiça.

PARA CIMA

Em fevereiro, o número de solicitaçõ­es foi menor do que no mês anterior: 403 queriam o refúgio. Em março foram 451. Em abril houve a primeira explosão, com 1.661 pedidos, situação que se agravou em maio, com o registro de 2.196.

SOLIDÁRIO

Para atender à demanda, a Polícia Federal dobrou o seu efetivo na fronteira do país com a Venezuela. O ministério da Justiça também recebeu reforço do IMDH (Instituto de Migrações e Direitos Humanos), ligado a Igreja Católica. A entidade enviou 20 voluntário­s ao local.

POR UM FIO

O senador Romero Jucá (PMDB-RR) tentou marcar uma conversa com Joesley Batista, dono da JBS, justamente na época em que o empresário estava produzindo provas para a delação que fechou com o MPF (Ministério Público Federal). O senador só não foi gravado, como Michel Temer e Aécio Neves, porque ele e Joesley não conseguira­m conciliar as agendas.

TEMPO AO TEMPO

Um delator envolvido na Lava Jato que passou vários meses na cadeia, em Curitiba, faz a previsão: “A fúria de [Aldemir] Bendine passa logo”. Ele se refere à reação do ex-presidente do Banco do Brasil ao se encontrar com Marcelo Odebrecht, que o delatou, ao chegar preso à Polícia Federal. A vida dura no cárcere dobraria qualquer espírito.

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