Já deveria pensar, mas não penso. Gosto de trabalhar nas tensões e contradições. Penso
Para mim, a cultura deveria trabalhar mais no campo do fomento do que na realização. Não é distribuir dinheiro para que os artistas realizem seus projetos.Épequeno.Aleide incentivo precisa ser aprimo- O sr. está há 33 anos no cargo. Não pensa em se aposentar?
Receita em 2016, em R$ bilhões
Arrecadação indireta (via Receita Federal) 1,85 1,55
Mataria essas instituições. Não dá para sobreviver só com a contribuição dos usuários. Lazer, saúde, cultura e educação são direitos essenciais que precisam ser mantidos.
É um modelo exemplar e admirado em todo o mundo. Há problemas, sim, seres humanos erram, até na Igreja. Mas, no meio de escândalos diários, é raríssimo algum deles atingir o sistema S. Não é uma caixa preta, como dizem.
O empresariado reunido propôs ao Estado esse sistema. Foi uma proposta voluntária, ainda no governo Vargas, com o Senai. Depois, com o Dutra, surgem Sesi, Senac e Sesc.
Os próprios empresários sugeriram que fosse uma contribuição compulsória, de 1,5% da folha de pagamento dos setores de comércio e serviços, para o bem-estar do trabalhador. No resto do Brasil, porém, o Sesc não se tornou a grande referência cultural que é em São Paulo. É problema de gestão?
O mais relevante em muitos Estados ainda é o que o Sesc faz. Mas a mídia está muito concentrada aqui em São Paulo, não é de hoje, então só o que acontece aqui repercute.
E aqui a arrecadação é maior, é normal que façamos mais. Mas nos antigos territórios, Amapá, Rondônia, os únicos teatros à época eram osdoSesc. Por que a construção da unidade na 24 de Maio demorou tanto? Foi anunciada em 2002.
A aprovação da obra do prédio foi complicada e lenta. Tiramos a cúpula, construímos as lajes, que chamamos de praças superpostas.
Tem as exigências de qualquer construção no centro de São Paulo. Há muitos cuidados, de bombeiros à prefeitura paulistana, que são aprimorados, mas são mais lentos do que deveriam.
A decisão de colocar a pis-