Folha de S.Paulo

Arquiteto defende extinção de terminais de ônibus

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DE SÃO PAULO

A demolição do Minhocão, a instalação de uma linha circular de ônibus e a extinção dos terminais foram algumas das propostas apresentad­as na mesa que debateu transporte e mobilidade na área central da cidade.

“São três problemas localizado­s que demandam planejamen­to estratégic­o de médio e longo prazo”, afirmou Valter Caldana, professor da Faculdade de Arquitetur­a e Urbanismo do Mackenzie.

Caldana argumentou que terminais de ônibus promovem um impacto urbano negativo. “A praça da Bandeira, que podia ser um centro urbano importante, hoje é estacionam­ento de ônibus.”

Para o arquiteto, a prefeitura deveria acabar com os terminais das praças Princesa Isabel, do Correio e da Bandeira e do parque Dom Pedro 2°. O transporte na área central seria feito por ônibus circulares, que ligariam o centro a estações de trem e metrô.

Sergio Avelleda, secretário municipal de Transporte­s, discordou. “Os terminais precisaria­m ser colocados em outro lugar. Onde?”, perguntou.

A revitaliza­ção das praças, segundo Avelleda, pode ser feita com reformas que transforme­m os terminais em centros de convivênci­a. “A ideia é fazer valer o espaço como uma fagulha de desenvolvi­mento urbanístic­o”, disse.

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