PAINEL DO LEITOR
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ANTONIO CAMARGO
O voto de Cármen Lúcia foi difícil, porém sábio. Evitou o conflito entre os Poderes sem atentar contra a soberania do Judiciário. No caso concreto de Aécio Neves, o Senado deverá assumir a responsabilidade política e o desgaste público caso não acolha a decisão técnica da primeira turma do tribunal. O STF deixou com a Casa a incumbência de descascar o abacaxi da corrupção entranhada na política brasileira. Cármen Lúcia atuou com a dignidade própria de uma presidente do órgão máximo do Judiciário.
MÁRIO NEGRÃO BORGONOVI
Justiça do trabalho Nossos magistrados deveriam ter macro e microeconomia básicas como disciplinas obrigatórias em sua formação. Em sua grande maioria, os doutos juízes não têm a menor noção dos impactos econômicos e sociais que uma posição como essa ocasiona na economia. Anamatra, parabéns por puxar o Brasil para trás (“Juízes avaliam ignorar partes da nova CLT”, “Mercado”, 12/10).
RAPHAEL L. ALMEIDA,
Planos de saúde O editorial “A conta da saúde” (“Opinião”, 12/10) abordou a situação dos planos de saúde privados. Chegou às mesmas conclusões de sempre: as soluções apontam para penalizar ainda mais as pessoas mais idosas, aumentando o valor de seus planos. Estamos na contramão do que seria razoável, simplesmente porque funcionamos com o pensamento voltado para as doenças, não para a saúde. Seria razoável discutir também prevenção, e não apenas tratamento. Passa da hora de virar o lado do disco.
JOSÉ ELIAS AIEX NETO,
Religião