Trump promete abrir arquivo sobre assassinato de Kennedy
mais informações”, da última leva de arquivos sobre o assassinato do ex-presidente dos EUA John F. Kennedy, em 1963, até quinta-feira (26).
Há cerca de 3.100 documentos sigilosos que nunca foram divulgados, além de 30 mil abertos parcialmente ao longo dos anos 90.
A maior parte foi produzida pela CIA, pelo FBI (polícia federal dos EUA) e pelo Departamento de Justiça.
Segundo veículos americanos, fontes no governo dizem que uma pequena parcela dos materiais a serem liberados pelo Arquivo Nacional pode permanecer sigilosa a pedido das agências de inteligência, que temem que a liberação exponha esforços de inteligência recentes e ponha a segurança nacional em risco.
A decisão de liberar a última parte dos arquivos cabe exclusivamente a Trump.
Foi regulamentada em lei de 1992 com o intuito de minar teorias da conspiração sobre o assassinato de Kennedy após a repercussão do filme “JFK - A pergunta que não quer calar”, de Oliver Stone (1991). A lei estabelecia a divulgação, em 25 anos, de milhões de páginas sobre o assassinato.
Pela norma, o material todo deveria ser liberado até a próxima quinta (26), salvo decisão contrária de Trump.
Especialistas e historiadores não esperam que informações polêmicas no lote. Mas alguns dos papéis podem dar pistas das atividades do assassino Lee Harvey Oswald (1939-63) durante sua viagem ao México, em setembro de 1963 (dois meses antes do crime), onde teve contato com espiões cubanos e soviéticos.