Ça e do Adolescente).
Por decisão judicial, o adolescente de 14 anos que atirou contra colegas de uma escola particular em Goiânia foi transferido nesta segunda-feira (23) da delegacia para um centro de internação, cujo endereço é mantido em sigilo.
No ataque, feito na sexta (20) com uma pistola .40 usada por sua mãe, que é policial militar, ele matou dois alunos e deixou outros quatro feridos no colégio Goyases.
O adolescente disse ter disparado porque sofria bullying —era chamado de “fedorento” por colegas de classe.
Na sexta (20), uma juíza determinou a internação do jovem pelo prazo de 45 dias.
Caso seja condenado ao final do processo, ele pode ficar internado durante até três anos, conforme estabelece o ECA (Estatuto da Crian- INQUÉRITO A PM de Goiás instaurou um inquérito para apurar como o adolescente teve acesso à pistola .40 —que é da corporação e estava sob a responsabilidade da mãe dele, sargento da PM com mais de 20 anos na instituição.
A mãe está internada em uma clínica particular da cidade desde que soube do envolvimento do filho no caso.
O atirador e o irmão mais novo dele, cuja idade não foi divulgada, não voltarão a estudar mais na escola, de acordo com a advogada da família, Rosângela Magalhães.
O pai do adolescente autor dos disparos, um major com mais de 25 anos na PM, visitou o filho no sábado (21) e no domingo (22). O oficial contou à advogada que o jovem “está muito mal, principalmente porque um dos amigos dele [João Vitor Gomes, 13] está