O ASSUNTO É Reforma, Brasil
Honraremos o espírito da Reforma Protestante lutando por uma reforma política de verdade para o Brasil, e não buscando privilégios
avançar com medidas para redução dos custos da representação política e do poder financeiro nas campanhas, dentre outras tantas medidas que diminuam o abismo entre os cidadãos e seus representantes. Tais objetivos somente serão alcançados se a sociedade fizer as regras da política, e não os políticos de carreira que aí estão.
As teses fixadas às portas da igreja do Castelo de Wittenberg, na Alemanha, lembram-nos que as escolhas religiosas terão sempre consequências políticas.
Algumas dessas consequências são conhecidas já no presente, e outras o serão somente no futuro. O que se pode conhecer das escolhas feitas no Brasil de hoje exige uma reforma de verdade, na política e nas igrejas.
O título “Justiça do Trabalho é lenta e pouco efetiva para o empregado” é tendencioso. Como o estudo revela, os resultados mais frequentes envolvem decisões parcialmente favoráveis aos empregados, somando 68% das ações, o que não é nem de longe pouco efetivo. Por outro lado, o mesmo balanço revela o excesso de ações, 17 milhões de 2011 a 2015, o que nos leva a concluir que a Justiça do Trabalho está sobrecarregada, e não lenta.
YUSSIF ALI MERE JR,
Sobre o editorial “Esperando o trem” (“Opinião”, 28/10), a Folha insiste em enxergar o copo meio vazio quanto ao sistema metroviário de São Paulo. Trata-se da maior rede em operação no país e, sob a gestão do governador Geraldo Alckmin, é uma das poucas em expansão, com 11, 5 mil pessoas em cinco obras simultâneas. Isso é eximir-se de responsabilidade? A taxa de falhas notáveis na operação é compatível com índices internacionais. A Folha contraria pesquisa realizada por ela própria, segundo a qual o Metrô foi eleito o melhor serviço de transporte da capital pelo terceiro ano consecutivo.
EUZI DOGNANI,