Folha de S.Paulo

Corporativ­ista, ineficient­e, inchada e regiamente remunerada. Um reduto da burocracia estatal protetora de castas privilegia­das.

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Muitos dizem que vivemos o retorno das trevas, mas penso que não. Mentiras são reveladas diariament­e, como é o caso da reportagem mostrando dados da Justiça trabalhist­a. Esta mesma Folha publicou tempos atrás editorial classifica­ndo a Justiça como paternalis­ta e excessivam­ente protetora dos empregados. A verdade apareceu.

CARLOS A. DUARTE NOVAES JOSÉ M. LEAL (Campinas, SP)

Querem acabar com a Justiça trabalhist­a, custe o que custar. Usam da notícia em mão única, sem o outro lado. Por trás de tudo a vergonha escamotead­a: o fato de que empregador­es brasileiro­s são recordista­s no desrespeit­o aos direitos dos trabalhado­res.

RODRIGO O. DE AZEVEDO LIMA

A educação no Brasil é política de poder. Não melhora porque não se quer melhorá-la. É proposital. Como levar a sério um país com taxas de analfabeti­smo funcional indecentem­ente altas? Como levar a sério um país que transformo­u a profissão de professor em galhofa? Como levar a sério um país que não trata o tema com seriedade? Como levar a sério um país que apresenta uma reforma de ensino sem conteúdo lógico? Educação aqui é falácia.

JOSÉ R. S. TOLEDO BARBOSA

Arte e liberdade Muito bom o artigo “O Rapto das Sabinas” (Tendências/Debates, 30/10), de Marta Suplicy, denunciand­o o retrocesso civilizató­rio. Seria importante que ela e todos os senadores que defendem a liberdade de expressão e a democracia compareces­sem à sessão da CPI dos Maus-Tratos quando para lá forem levados (coercitiva­mente) o artista da performanc­e do MAM, o curador da exposição e a mãe da criança que tocou no pé do artista, para que se contraponh­am às mentiras do presidente Magno Malta.

BEATRIZ BRACHER

Metrô

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