Folha de S.Paulo

Em pleito repetido, presidente obtém segundo mandato

- QUÊNIA

Diz a pesquisa: 57% dos brasileiro­s avaliaram que os evangélico­s sofrem algum tipo de preconceit­o no país. A percepção de que os evangélico­s são discrimina­dos é mais alta entre eles (73%). O sr. concorda que o segmento seja estigmatiz­ado no Brasil?

Criou-se no imaginário brasileiro um senso comum superficia­l de que o segmento evangélico está aí para a exploração da boa fé do povo. Embora isso até possa ter base de realidade, a questão é mais complexa. Não se pode generaliza­r. Vigora ainda muita ignorância em relação ao segmento evangélico, e ela acaba envolvendo inclusive as igrejas evangélica­s históricas, como é o caso da IECLB. Entendemos que o chamado mundo evangélico não pode ser visto como um bloco contrapost­o ao catolicism­o. DO “FINANCIAL TIMES” - O presidente do Quênia, Uhuru Kenyatta, conquistou seu segundo mandato na última quinta (26), em uma eleição boicotada por seu principal adversário, Raila Odinga.

A comissão eleitoral anunciou neste domingo (29) que o atual mandatário conquistou mais de 98% dos votos, ainda que o comparecim­ento às urnas tenha sido de 39% e que em 25 dos 290 distritos eleitorais não tenham aberto devido a protestos da oposição.

O pleito teve que ser repetido após a Justiça anular a eleição de agosto, da qual Kenyatta foi declarado vencedor (apesar de Odinga acusar o presidente de fraude). Os juízes mencionara­m “ilegalidad­es” e “irregulari­dades” na contagem dos votos.

Pelo menos nove pessoas foram mortas e dezenas ficaram feridas nos protestos. Analistas acreditam que o resultado será contestado, porque a Constituiç­ão prevê que o presidente seja eleito com os votos de todos os distritos.

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