Contratos de iluminação renderão R$ 9,2 bi
As PPPs (parcerias público-privadas) de iluminação em cidades brasileiras devem movimentar R$ 9,2 bilhões ao ano, segundo o Radar PPP. Cerca de R$ 200 milhões desse total já foram negociados.
O número foi auferido com base na arrecadação da Cosip (contribuição social para o custeio da iluminação pública) que vem nas faturas de energia elétrica e que passou a vigorar em 2015.
O estudo foi desenvolvido pela primeira vez em abril e depois revisto em outubro, porque os valores da Cosip têm sofrido alterações.
“Passamos por um momento de ajustes dessa contribuição, e poderemos rever novamente o tamanho do mercado”, diz Guilherme Naves, sócio da consultoria.
A taxa, no entanto, foi só uma referência, pois o modelo de PPPs não será adotado por todas as cidades —nas pequenas, por exemplo, dificilmente haverá empresas que se interessarão por um contrato como esse.
Foram publicados 106 projetos de iluminação pública por PPPs até 2016, dos mais de 5,5 mil municípios.
As empresas que já trabalham com energia e distribuição são candidatas a ficar com parte dos contratos a serem lançados, mas novos concorrentes devem disputar espaço, segundo Naves.
“Entre os competidores que entrarão neste mercado estão as construtoras, que até agora estavam longe.”
A consultoria fez o estudo por encomenda da multinacional de energia Engie, que pretende atuar nesse nicho. Total: