Mulher de Cabral pode ir à prisão onde ele está
Cadeia no Rio passou a receber também detentas com diploma universitário
A Cadeia Pública José Frederico Marques, que abriga o ex-governador do Rio Sérgio Cabral (PMDB), sofreu nova mudança.
Após a reforma para abrigar o peemedebista e outros presos com nível superior completo, a unidade passou a receber também as detentas com diploma universitário.
A mudança, ocorrida há um mês, permitiria que a exprimeira-dama Adriana Ancelmo, atualmente em prisão domiciliar, ficasse detida na mesma cadeia que o marido numa eventual nova prisão.
Até outubro, as presas de nível superior ficavam numa galeria em separado na Cadeia Pública Joaquim Ferreira de Souza, unidade feminina do Complexo Penitenciário de Gericinó.
As demais alas eram usadas pelas detentas sem diploma.
De acordo com a Secretaria Estadual de Administração Penitenciária, a mudança ocorreu para aproveitar um espaço ocioso na cadeia de Benfica, onde está Cabral. No local estão, atualmente, oito presas com ensino superior —a capacidade é para 26 mulheres.
Aunidadesetornou,assim, aprimeiraprisãomistadoRio. A galeria feminina de Benfica fica no terceiro andar da cadeia. Cabral está no segundo.
Apesar da distância, o fato de os dois estarem na mesma unidade permite que homens e mulheres se encontrem no pátio. Cabral e Ancelmo gozaram desse benefício em Gericinó. FILHOS A ex-primeira-dama ficou presa por três meses e meio, mas foi autorizada pelo juiz Marcelo Bretas a cumprir a medida em casa.
O magistrado se apoiou em lei que diz que presas que aguardam julgamento e são mães de filhos menores de 12 anos têm prioridade pela prisão domiciliar —o casal tem um de 11.
Uma nova prisão da ex-primeira-dama só ocorreria caso fatos novos indicassem interferência nas investigações ou se for condenada em segunda instância.
Ancelmo foi condenada a 18 anos e 3 meses de prisão por Bretas e absolvida pelo