Apesar de cautela com o país, SaintGobain planeja investir R$ 320 mi
Ainda é impossível afirmar que o país vive uma retomada econômica, segundo Thierry Fournier, presidente do grupo industrial Saint-Gobain para o Brasil, Argentina e Chile.
A fabricação de materiais de algumas áreas, como a de plásticos e de abrasivos, têm compensado a estagnação em outras, como a de itens voltados para a construção.
Apesar do receio, a companhia deverá encerrar 2017 com um crescimento de 6% na receita, e projeta uma alta de 10% no ano que vem.
A Saint-Gobain prevê investir cerca de R$ 320 milhões na operação brasileira em 2018. Uma parte disso irá para o uso de internet das coisas e tecnologia nas linhas de produção, diz Fournier.
“Vamos investir em cinco pilares: conexão informática na gestão da fábrica, ferramentas modernas de gestão, uso de ‘big data’, automatização e manutenção.”
Além de começar os preparativos para a reforma de sua sede, que demandará R$ 60 milhões, o grupo também deverá encerrar seu ciclo de aquisições em 2018.
Nos últimos 12 meses, foram sete compras—uma delas, a Tekbond, de adesivos, aguarda aval do Cade (conselho de defesa econômica).
O orçamento para as transações pode ir de zero a R$ 500 milhões. “Temos 3 ou 4 projetos em andamento, a maioria no Sul e Sudeste.”
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são as fábricas no Brasil
R$ 8,4 BILHÕES
foi o faturamento em 2016