Alckmin confirma primeiro da lista tríplice como reitor da USP
DE SÃO PAULO
A gestão João Doria (PSDB) decidiu liberar a reabertura nos próximos dias do Shopping 25 de Março, no centro de São Paulo, dois meses após ele ter sido lacrado em megaoperação contra a pirataria.
O secretário municipal de Justiça, Anderson Pomini, prevê a assinatura de um TAC (Termo de Ajustamento de Conduta) nesta terça-feira (14). Nele, os donos se comprometem a não vender produtos ilegais, sob pena de multa de R$ 100 mil por dia.
O centro comercial foi fechado pela prefeitura em setembro, após a Receita Federal identificar que comerciantes que alugavam os boxes vendiam produtos piratas.
A decisão gerou embate dentro da própria gestão Doria —e foi um dos motivos para a demissão de Fabio Lepique, que era secretário-adjunto das Prefeituras Regionais. Ligado ao vice-prefeito, Bruno Covas, Lepique havia questionado as articulações para a reabertura do shopping.
Em artigo na Folha, Covas, então secretário de Prefeituras Regionais, comemorou a ação de fechamento do local.
No final de outubro, Thomas Law, filho do proprietário do shopping, Law Kin Chong, retomou a negociação com a gestão Doria, por intermédio de Pomini.
Segundo apurou a Folha, Law sugeriu a revalidação do TAC antes da entrega de todos os documentos exigidos, mas enfrentou resistência.
Em menos de um mês, ele obteve os autos de vistoria dos bombeiros e de verificação de segurança, da Secretaria de Licenciamento —necessários ao empreendimento.
Com isso, Pomini informou servidores sobre a assinatura do TAC —em meio a período de compras antes do Natal.
Pelo termo, os donos dessa unidade e de outra (Galeria Florêncio, também lacrada e do mesmo grupo) terão de cumprir medidas contra a venda de produtos pirateados, como instalar mil câmeras na cidade em 60 dias.
Além da multa de R$ 100 mil por dia aos donos por descumprimento, os cerca de 900 locatários podem sofrer punição de R$ 30 mil por dia.
Em geral, TACs têm a assinatura do Ministério Público. Pomini avaliou que, nesse caso, a participação é dispensável, por envolver questão administrativa. O termo reforça, porém, ser obrigatório respeitar outros TACs assinados em 2010 e 2012 com promotores.
-O governador Geraldo Alckmin (PSDB) confirmou a nomeação do professor Vahan Agopyan como novo reitor da USP (Universidade de São Paulo). Agopyan é atual vice-reitor da e foi o primeiro colocado na eleição realizada na instituição.
O anúncio foi feito por Alckmin em vídeo publicado na noite desta segunda-feira (13) em uma rede social. “O professor [Marco Antonio Zago, atual reitor] trouxe a lista tríplice e nós nomeamos o mais votado para reitor e vice-reitor”, disse o governador, que desejou um “ótimo trabalho” a eles à frente da universidade.
A chapa de Vahan Agopyan e de seu vice, Antonio Carlos Hernandes, foi a mais votada, com 1.092 votos, em eleição realizada no dia 30 de outubro.
A agenda de Agopyan é tida como de continuidade da gestão do atual reitor. O mandato se inicia em 2018 e tem quatro anos de duração.