Futuro, Romero teve paciência e fez parte do elenco campeão brasileiro daquele ano.
DE SÃO PAULO
O grande momento de Ángel Romero no Campeonato Brasileiro não foi um gol, uma assistência ou um drible. Após dividida no clássico com o São Paulo, em junho, a bola foi para o alto. O paraguaio esperou a queda e, assim que a dominou, apontou para ela, para mostrar que sabia como fazer aquilo. O Itaquerão foi à loucura. Até os jogadores, após a vitória por 3 a 2, lembraram do lance no vestiário e brincaram com o jogador.
Foi a resposta de um atacante que se cansou de tentar dar explicações. Poucas semanas antes, em matéria do “Esporte Espetacular”, da TV Globo, o apresentador fez brincadeira sobre a capacidade de domínio de bola de Romero. Ele jogou uma bola para o paraguaio controlá-la no peito. Esta escapou. O vídeo viralizou nas redes sociais.
Cinco meses depois, Romero é um dos símbolos da campanha do Corinthians. O time pode garantir o título nacional nesta quarta (15), com vitória sobre o Fluminense.
“Romero é fundamental. Cumpre a função, não desiste de nenhuma bola. A entrega dele é completa”, elogia o técnico Fábio Carille.
Ele nem sempre foi visto assim. Em janeiro de 2015, durante a pré-temporada do Corinthians nos Estados Unidos, Tite disse ter dúvidas sobre a condição técnica do atacante para jogar em uma equipe como o Corinthians. Como voltaria a acontecer no PERSONALIDADE O paraguaio não é de confronto. Diversas vezes incomodou-se com brincadeiras sobre o seu futebol e sua nacionalidade. Os questionamentos à sua categoria também o aborreceram. Não publicamente. Ele não escolheu brigar com a imprensa. Preferiu